Os parceiros sociais reconhecem João Proença, que vai deixar a liderança da UGT, como um “duro negociador” e uma figura “marcante” na Concertação Social, já Arménio Carlos, da CGTP, destaca que a assinatura do acordo tripartido “foi negativa”.
Depois de 18 anos à frente da União Geral de Trabalhadores (UGT), João Proença deixa de ser secretário-geral da estrutura sindical no domingo, durante o Congresso da UGT, em Lisboa.
Para Arménio Carlos, “a UGT tem de assumir as suas responsabilidades” e a liderança de João Proença fica marcada pela assinatura do acordo para o Crescimento, Competitividade e Emprego, que a CGTP não assinou e que considera ter sido “negativa para os trabalhadores porque aprofundou os desequilíbrios entre as relações de trabalho e não contribuiu em nada para o desenvolvimento do país”, tendo sido “um instrumento que deu cobertura à política do Governo”.
Lusa