Conselho Mundial das Casas dos Açores reunido em Lisboa

O secretário regional da Presidência afirmou hoje, na sessão de abertura dos trabalhos do Conselho Mundial das Casas dos Açores, a decorrer na cidade de Lisboa, que “estas reuniões são um importante instrumento de reforço dos laços e de reafirmação da vontade na procura de soluções para os ensejos e problemas comuns, que, em cada conjuntura, afectam as comunidades açorianas”, acrescentando que “ mais do que um convívio” de quem “compartilha uma causa comum de índole afectiva, como é a causa açoriana, esta é a ocasião ideal para se debaterem questões relacionadas com o movimento associativo, com o papel das Casas dos Açores e do respectivo Conselho Mundial nos nossos tempos e, sobretudo, para que se procure a definição de uma agenda comum e actualizada para que, de modo renovado e eficaz, se prossigam os objectivos de sempre no Conselho Mundial”.

 

 

 

Não esquecendo as circunstâncias que rodearam a criação de cada uma das Casas dos Açores e as actividades que, ao longo dos anos, cada uma tem vindo a desenvolver com os seus associados, definindo prioridades de acção ajustadas a cada realidade geográfica e cultural, André Bradford considera que o Conselho Mundial “é uma plataforma alargada de entendimento, que potencia as boas práticas e a partilha de experiências que possam ser aproveitadas em prol de todos”. O governante defendeu que as Casas dos Açores, para além de todas as actividades que já desenvolvem, “ devem ser veículos importantes de divulgação dos nossos interesses e de promoção da Região junto dos mercados e das instituições representativas dos locais de inserção”.

 

 

 

O secretário regional da Presidência deixou clara a opinião do Governo dos Açores que vai no sentido de “que a força e capacidade de cada uma das Casas dos Açores nas suas respectivas comunidades serão tanto mais fortes quanto este Conselho for capaz de identificar estratégias comuns e sinergias que resultem em parcerias eficazes e na criação de um sentimento de pertença a uma rede mais alargada que pode, com o apoio do Governo dos Açores, projectar não só a nossa história e preservar a nossa cultura, mas também defender os nossos interesses junto dos países ou regiões onde existem Casas dos Açores.

 

 

 

O responsável do executivo açoriano pela tutela da politica das comunidades, neste contexto, lançou o desafio às Casas dos Açores para “trabalharem, em conjunto com o Governo dos Açores, no desenvolvimento de um Plano de Acção Externa para as Casas dos Açores no Mundo”,conforme explicou, “como forma de se dar corpo “a uma ambição que nos move: a de atribuir “uma valência diplomática” às nossas comunidades no estrangeiro, seja pela via da promoção dos nossos produtos de qualidade em nichos de mercado, seja pela via da procura de oportunidades de investimento externo na região, seja, ainda no desenvolvimento de contactos e acções junto das entidades ou instituições relevantes”.

 

 

 

André Bradford, sublinhou a importância da juventude nas comunidades como “um pilar essencial para a estratégia que importa seguir”, lembrando que “o Governo dos Açores tem apoiado o relacionamento mais frequente entre jovens oriundos das comunidades e jovens açorianos – através da realização de Encontros de Jovens -, aproximando-os do movimento associativo juvenil nos Açores, no sentido de estabelecer pontes para o futuro e para a consolidação da participação política, civica, social e económica nas Comunidades através dos jovens”.

 

 

 

“Para além de melhorar a comunicação e interacção entre as comunidades e associações na diáspora e nos Açores, estes encontros têm permitido fazer um levantamento das necessidades gerais e especificas das diversas comunidades de jovens de descendência açoriana nos EUA, Canadá, Brasil e Portugal Continental, procurando garantir, também, o interesse e participação neste fenómeno original, portador de um enorme potencial, como são as Casas dos Açores”, concluiu.

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