Constituição da Associação Daniel de Sá acontece esta segunda-feira coincidindo com a data do seu nascimento

daniel saCom o intuito de preservar a memória e fomentar atividades culturais em torno da vida e obra do escritor açoriano Daniel de Sá, familiares, amigos e admiradores do escritor formalizam esta segunda-feira a criação da Associação Daniel de Sá, cuja constituição coincide com a data do seu nascimento – 2 de março.

A cerimónia pública de apresentação da Associação Daniel de Sá decorrerá pelas 11 horas, na livraria Bertrand, em Ponta Delgada, local frequentado em vida pelo escritor e contará com a presença da Direção da Associação, constituída por António Maurício Sousa, Carlos Alberto Bicudo, Fernando Rodrigues, José Fernando Valério e de Roberto Rodrigues, seu Presidente, da viúva do escritor, Maria Alice Sá, Presidente da Assembleia Geral, do filho, Rodrigo Sá, de João Rodrigues, Presidente do Conselho Fiscal, e de Lurdes de Sá Quental.

Sara Sá e Carolina Sá, filhas do escritor, que também integram os órgãos da associação, por razões profissionais no estarão presentes.

Daniel de Sá foi autor de livros em estilos tão diversos corno o teatro, a novela, ou o romance, era presença regular nos meios de comunicação social, onde publicava crónicas que espelhavam a sua preocupação com diversas causas sociais. Foi ainda professor do ensino básico e urna figura marcante da cultura açoriana.

A sua morte prematura, aos 69 anos, em maio de 2013, “deixou um grande vazio em todos os que com ele tiveram o privilégio de conviver e aprender”, razão que levou à formação desta associação, entidade sem fins lucrativos e criada por tempo indeterminado, com sede na antiga residência do escritor, na freguesia da Maia, concelho da Ribeira Grande, e que tem como objetivo perpetuar a sua obra e divulgar a de outros escritores açorianos, bem corno de promover atividades de interesse cultural, cientifico e de cidadania, entre outras.

Os seus fundadores esperam que este seja “um espaço de debate e confraternização aberto a todos os que o queiram integrar, à imagem do que foi Daniel de Sá: um homem de convicções fortes, mas sempre aberto e disponível para todos”.

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