CORTEJO DA RAINHA – Cor e criatividade de mãos dadas

O cortejo de abertura das Sanjoaninas 2009 motivou Angra do Heroísmo – a cidade considerada “mais feliz de Portugal” – a redobrar a sua alegria à volta da “Festa do Sol”, na passada sexta-feira, com cinco carros alegóricos e 200 figurantes envoltos em tons quentes e vibrantes, a par de quadros amenizados em preto e branco.

 

 

Do guarda-roupa à caracterização, passando pelos adereços, coreografia e música, as cores e o significado dos temas ligados à Astronomia manifestavam-se com intensidades diversas.

 

A abertura do cortejo coube ao carro que transportava o chefe de protocolo Carlos Rosa, em representação da dicotomia Noite/Dia e a rotação do planeta Terra com um bailado simbólico entre o Sol e a Lua. Em continuidade do espectáculo os quatro elementos e o Zodíaco, bem como os signos e as horas, serviram de inspiração ao segundo carro com a camareira Vera Morais, e os pajens Filipa Pinto; André Andrade; Catarina Wu; Marta Silva; e Joaquim Silveira, em destaque.

 

Seguiu-se os terceiro e quarto carros, criados a partir do conceito das Quatro Estações do Ano, no qual as damas Mónica de Sousa; Sandra Ventura; Patrícia Santos; e Bárbara Rodrigues vestiram-se em traços de Primavera, Verão, Outono e Inverno, respectivamente, entre elementos adornados com flores, pássaros exóticos, peixes tropicais, acessórios e vestuário de praia, e nuvens cintilantes de gotas de chuva. 

 

Cada carro emitia uma música diferente, mais melódica ou menos ritmada, para complementar o ambiente criado e vivido naquele primeiro dia da edição de 2009 das Sanjoaninas – festas que sem rainha não estariam completas.

Mónica Seidi brilhou, no alto do quinto carro, junto à simbologia do astro-rei projectado em armação com raios de fogo real no interior da esfera, precedida por uma dança de quatro dezenas de elementos a representar uma tribo em ritual de adoração ao Sol.   

 

Seguindo o tradicional percurso entre o Alto das Covas e Praça Velha, com passagem pela Rua de São João, Rua dos Minhas Terras e Rua Direita, o cortejo de abertura foi acompanhado por milhares de pessoas, distribuídas nas janelas e varandas das residências e laterais das artérias principais da cidade Património Mundial, de pé ou com cadeira particular reservada.

 

 

in A União

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