Deputados do PS/Açores reafirmam críticas a relatório da ERC

O grupo parlamentar do PS/Açores rejeitou a existência de qualquer “tratamento noticioso favorável” ao executivo regional e ao partido que o suporta por parte da televisão pública no arquipélago.
Num comunicado emitido na sequência da audição do presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social pela Comissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho do parlamento regional, a propósito do relatório sobre pluralismo político-partidário na RTP em 2009, os deputados socialistas consideram que a informação do serviço público de televisão nos Açores revela “rigor e isenção”.

O relatório da ERC, cujo modelo foi explicado na audição pelo seu presidente, Azeredo Lopes, concluiu que o PSD e o CDS/PP estiveram “sub-representados” nos serviços de informação da RTP/Açores no ano em análise.

“Depois dos esclarecimentos prestados, o grupo parlamentar do PS reafirma a sua discordância em relação ao modelo e critérios adoptados pela ERC na elaboração do referido estudo, o qual, em última análise, constitui uma pura negação do jornalismo”, refere o comunicado dos deputados regionais socialistas.

O documento salienta que o próprio regulador admitiu “falhas no relatório” e que o modelo adoptado “em abstracto, prejudica os governos, que são os maiores promotores de notícias, devido à função executiva que desempenham”.

Por outro lado, o Grupo Parlamentar do PS/Açores considera que os valores-referência estabelecidos pela ERC para avaliar o pluralismo na RTP “podem, em casos limite, condicionar o livre trabalho dos jornalistas”.

O comunicado recorre a dados estatísticos do relatório para colocar em causa as suas conclusões, rejeitando “a deturpação pela ERC dos resultados eleitorais das eleições de 2008 [para a Assembleia Regional] e o peso da cada partido no parlamento”.

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