Despedimentos no Banif representam “desinvestimento nos Açores”

O BE/Açores considerou hoje que a intenção do Banco Internacional do Funchal (Banif) de dispensar 40 trabalhadores no arquipélago configura um “desinvestimento na região” e revela o estado de “selvajaria” das relações laborais em Portugal.

“Estão em causa trabalhadores com muitos anos de dedicação e com idades que dificultarão em muito ou até impossibilitarão a sua entrada no mercado de trabalho”, alegam os bloquistas açorianos, num comunicado sobre o plano de reestruturação que o Banif pretende concretizar.

O plano de reestruturação da instituição bancária em que foi integrado o Banco Comercial dos Açores (BCA) prevê a dispensa de 300 trabalhadores e a redução de espaços nas ilhas afigura-se, segundo o BE, “significativa em termos proporcionais”.

Os bloquistas denunciam também publicamente a “situação de pressão exercida pelo Banif” em todo o processo, sublinhando as “responsabilidades do PSD e do PS” na privatização do BCA.

Com a privatização do Banco Comercial dos Açores, os socialistas e os sociais-democratas “alienaram um recurso público que poderia e deveria ser um dos motores da economia regional”, considera o BE.

Os 300 trabalhadores do Banif a quem foram feitas propostas de rescisão amigável ou de reforma antecipada decidem esta semana se aceitam sair do grupo, após terem negociado a manutenção da assistência médica dos SAMS.

“Trezentos colaboradores receberam a proposta de rescisão amigável ou de reforma antecipada”, disse à Lusa fonte oficial do Banif, não adiantando se já houve trabalhadores que aceitarem os termos da saída.

O processo de rescisão de colaboradores é uma das medidas levadas a cabo pelo banco fundado por Horácio Roque para reorganizar a sua estrutura.

 

Lusa

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