Detida suspeita de tráfico de droga em porto de pescas na cidade açoriana de Lagoa

Uma mulher ficou sujeita a apresentações periódicas na PSP, após ser detida “em flagrante delito” por suspeita de tráfico de droga no porto de pescas dos Carneiros, na Lagoa, Açores, zona com “focos ligados ao tráfico”, foi hoje anunciado.
Segundo o Comando Regional da Polícia de Segurança Pública (PSP), a mulher, de 27 anos, suspeita da prática do crime de tráfico de estupefacientes, depois de sujeita a primeiro interrogatório judicial, ficou ainda com a medida de coação de proibição de frequentar determinados locais conotados com a atividade de traficância.
A polícia explica, em comunicado de imprensa, que no âmbito de uma investigação a cargo da PSP e dirigida por um magistrado do Ministério Público de Ponta Delgada foram desenvolvidas “diversas diligências” para apurar os “contornos associados a várias denúncias que apontavam para a existência de um ponto de venda de estupefaciente de origem sintética com centro de operações instalado no Porto dos Carneiros, concelho da Lagoa”, na ilha de São Miguel.
Neste sentido, e segundo adianta a polícia, foi realizada uma operação policial no porto de pescas, que culminou com a apreensão de “34 doses individuais de droga sintética pronta a ser comercializada”, que estavam na posse da arguida, cerca de 300 euros em numerário e outros artigos relacionados com o crime em investigação, “o que permitiu desde logo a detenção em flagrante delito da suspeita”.
O Comando Regional dos Açores da PSP salienta e reforça que vai “manter-se particularmente atento e vigilante ao Porto dos Carneiros, que ao longo dos últimos anos vem sendo fortemente assolado por diversos focos ligados ao tráfico de droga, panorama este que potencia, frequentemente, outros tipos de ocorrências criminais”.
A PSP lembra que a zona em causa tem sido alvo, com regularidade, de diversas operações policiais, nas quais são “identificados e abordados indivíduos suspeitos de atividades criminosas”, visando “erradicar este flagelo social e salvaguardar a segurança” da população.

 

Lusa

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