A Divisão Policial de Ponta Delgada, através de polícias da Esquadra de Investigação Criminal, procedeu, no passado dia 12 de março, à detenção de um individuo, do género masculino, de 19 anos, sem antecedentes criminais, pela prática de vários crimes, nomeadamente pelos crimes de roubo que foram perpetrados contra pessoas de idade avançada que residem na cidade de Ponta Delgada, e onde foi possível correlacionar o detido, como suspeito da autoria dos referidos crimes.
O suspeito selecionava as suas vítimas, privilegiando como alvo, pessoas idosas e sem capacidade de resistência. Num dos roubos denunciados, a vítima foi um idoso de 83 anos, que terá sido abordado junto à porta da sua própria residência, tendo sido manietado e violentamente agredido, ao qual foi-lhe subtraído a quantia de 15 euros, tendo a sua esposa, também idosa, assistido a toda a ocorrência, sem qualquer capacidade de reação, apenas pedindo por socorro.
A investigação que decorreu logo após a polícia ter sido alertada pela vítima e por duas testemunhas que a socorreram, logrou recolher prova suficiente que indicia o referido suspeito pela prática do crime de roubo e de um outro ocorrido dois dias depois, em que a vítima, também ela idosa, à qual o mesmo lhe retirou, à força, num cenário muito idêntico ao primeiro, a quantia monetária de 90 euros. Para além destes roubos, o mesmo suspeito foi identificado na autoria de outros dois crimes, mas de furto em residências situadas na cidade de Ponta Delgada, ocorridos no início do presente mês de março.
Por se tratar de uma caso urgente e onde se verificou perigo de continuidade da atividade criminosa, a Autoridade Policial emanou mandados de detenção fora de flagrante delito, detendo o suspeito e apresentando-a a 1ª interrogatório judicial, no âmbito do qual lhe foi aplicada a medida de coação de prisão domiciliária, sujeita a vigilância electrónica.
A Polícia de Segurança Pública aconselha à comunidade açoriana a participar/denunciar os crimes de que tenham sido alvo ou testemunha às Forças de Segurança, no período imediato à prática dos factos, de forma a permitir uma intervenção imediata com o propósito de conduzir à presumível identificação dos seus autores e consequente responsabilização criminal, logrando-se dessa forma o incremento do sentimento de segurança da população e diminuindo o sentimento de impunidade dos seus autores.
