Dívida da Região é 1200 ME mais baixa do que o valor indicado pelo PSD

O vice-presidente do Governo Regional dos Açores, Sérgio Ávila, garantiu que a dívida da Região é 1.200 milhões de euros mais baixa do que o valor referido por Berta Cabral, líder do PSD/Açores.
“É completamente falso que a Região tenha uma responsabilidade de dívida de 2.500 milhões de euros”, afirmou Sérgio Ávila, em declarações aos jornalistas à margem da sessão plenária da Assembleia Legislativa Regional, que decorre na Horta.

Berta Cabral, falando quarta-feira na apresentação do manifesto eleitoral dos candidatos do PSD pelo círculo dos Açores, afirmou que “se estima que a dívida pública directa e indirecta e as responsabilidades decorrentes das parcerias público-privadas atinjam 2.500 milhões de euros, o que significa 27 mil euros por cada família açoriana, a pagar durante muitas dezenas de anos”.

Na resposta, o vice-presidente do executivo açoriano assegurou hoje que a dívida, directa e indirecta, somando as dívidas dos hospitais e das empresas públicas, “é inferior em 1.200 milhões de euros”, ao valor anunciado pelo PSD.

Por isso, considerou que Berta Cabral está a tentar “deturpar a realidade” e “manipular os dados” para ganhar dividendos políticos nas eleições legislativas de 5 de Junho, procurando “tornar em realidade uma mentira repetida muitas vezes”.

O vice-presidente do executivo regional insurgiu-se também contra a referência da líder do PSD/Açores à alegada “herança” de dívidas que o governo socialista vai deixar aos açorianos nos próximos anos.

“A herança que Berta Cabral vai deixar na Câmara de Ponta Delgada (onde é presidente) será uma dívida quatro vezes superior à que tinha quando para lá entrou”, afirmou Sérgio Ávila, que também lamentou as críticas da líder regional social-democrata sobre a redução do diferencial de impostos entre o continente e os Açores, que passou de 30 para 20 por cento.

Nesse sentido, recordou que a ‘troika’ que negociou a ajuda externa a Portugal pretendia acabar com o diferencial fiscal entre os Açores e o continente mas acabou por aceitar manter devido à pressão do Governo Regional e do Governo da República.

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