DO BARCO DESAPARECIDO -Encontrado casaco de um dos tripulantes

As buscas para encontrar os dois tripulantes do barco de recreio que desapareceu sábado, nos Açores, continuam em curso, depois de ter sido encontrado quarta-feira um casaco impermeável junto à costa, alegadamente pertencente a um dos homens.

 

O casaco foi encontrado “junto à costa”, tendo sido identificado como sendo de um dos tripulantes, afirmou hoje à Lusa o comandante Almeida Marques, do Centro Coordenador de Buscas e Salvamentos de Ponta Delgada.

 

O responsável assegurou que, “enquanto houver indícios, a operação de busca vai continuar a decorrer junto à costa”.

 

O ‘Neptuno’, uma embarcação de recreio com cinco metros de comprimento, desapareceu sábado durante uma viagem de 12 milhas, entre S. Roque do Pico e Velas, na ilha de S. Jorge.

 

O barco, com duas pessoas a bordo, está registado na ilha de S. Jorge e deveria ter chegado ao destino ao princípio da tarde de sábado, o que não aconteceu.

As buscas foram iniciadas depois das autoridades terem sido alertadas por familiares dos ocupantes da embarcação e prosseguem passados seis dias do desaparecimento.

 

 

Contactado pela Lusa, Fernando Horta, Capitão do Porto da Horta, adiantou que estão envolvidas nas operações duas embarcações da capitania, um binóculo de grande alcance da GNR, oito agentes da política marítima e quatro elementos dos bombeiros de S. Roque do Pico.

 

 

“As buscas agora são mais em terra do que no mar, porque não é crível que surja algo no meio do mar neste momento”, afirmou Fernando Horta, alegando que, apesar da situação ser reavaliada ao pôr do Sol, as buscas vão prosseguir hoje.

 

 

Relativamente ao tripulante indiano do petroleiro inglês ‘British Unity’, desaparecido desde segunda-feira, a Marinha Portuguesa já suspendeu a operação de busca, devido à baixa probabilidade de o encontrar com vida.

“As buscas decorreram segunda e terça-feira, mas foram suspensas devido à baixa probabilidade de encontrar o tripulante, que caiu ao mar”, justificou o comandante Almeida Marques.

 

Segundo o comandante, a vasta área de busca e a temperatura da água tornavam “pouco provável encontrá-lo com vida”.

 

 

A operação de busca decorreu a 400 quilómetros a noroeste da ilha das Flores.

 

 

 

In A União

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