O Documento de Estratégia Orçamental (DEO) “não é exequível” e implica mais cortes salariais na função pública em 2015, ao contrário do anunciado pelo Governo, segundo um estudo do Instituto de Políticas Públicas (IPP).
“O nível de austeridade que está subjacente a este DEO é superior ao que seria necessário no quadro das nossas obrigações europeias. Foi-se longe de mais, este DEO não é exequível nem praticável”, afirmou Paulo Trigo Pereira que preside ao IPP.
“Se o Orçamento do Estado [para 2015] for exatamente o que está inscrito neste DEO, em vez da tal revalorização, do descongelamento de carreiras e da redução dos cortes salariais, teria de haver efetivamente cortes salariais na função pública”, ilustrou.
Lusa