
“Para o PSD/Açores, como sempre defendemos, as pessoas que compõem esta estrutura devem ser escolhidas pelos nossos agricultores, pescadores, empresários e sindicatos. A representação permanente dos Açores em Bruxelas não deve ser apenas uma delegação do governo regional junto das instâncias europeias”, afirmou Duarte Freitas.
O líder social-democrata considerou que ao governo regional cabe apenas apoiar o funcionamento da representação permanente da Região em Bruxelas, deixando às organizações da sociedade civil açoriana o “direito de escolherem as pessoas que lá vão estar a defender os interesses da Região”.
“Esta deve ser uma representação de todos os Açores em Bruxelas e não só mais um gabinete governamental”, disse, lembrando que o próprio governo regional já tem assento na Representação Permanente de Portugal junto da União Europeia (REPER).
Para o presidente do PSD/Açores, dar às organizações representativas da sociedade açoriana um “papel central” na defesa da Região junto da União Europeia é mais uma forma de “fazer a sociedade civil participar no desenvolvimento dos Açores”.
“Queremos uma sociedade civil parceira das entidades públicas e não submetida às ordens do governo regional”, frisou.
Duarte Freitas acrescentou que a criação da representação permanente da Região em Bruxelas é uma “medida positiva” para a defesa dos interesses dos Açores na União Europeia e que “só peca por tardia”.
“O PSD/Açores já propôs, por diversas vezes, a criação da representação permanente em Bruxelas, mas o governo regional sempre a rejeitou, como sucedeu há pouco mais de um ano, na votação do Plano e Orçamento”, recordou.
Açores 24Horas / NI