“Eco” de Catarina Alves no foyer do Coliseu Micaelense até 27 de novembro

Uma mostra de escultura e uma lição sobre valores ambientais. É este o “Eco” da escultora natural de Ponta Delgada, cujo trabalho pode ser apreciado no foyer da maior casa de espetáculos dos Açores Natural da Candelária, Catarina Alves tem-se destacado no seio das belas artes nos Açores, com várias obras em coleções privadas e públicas e com presença  regular em diversas exposições.
A mais recente chama-se “Eco” e está patente no salão do 1.º piso do Coliseu Micaelense até 27 de novembro.

“Eco” apresenta-se como uma instalação de esculturas, relevos e impressões sobre tela com reutilização e reciclagem de plástico, papel e vidro, tendo também a projeção de sons gravados no centro de triagem do Ecoparque de São Miguel.
Cada peça representa o eco da ação humana enquanto produtor de resíduos, pretendendo-se que o visitante transcenda a ideia da reutilização e reciclagem dos materiais e compreenda a potencialidade destes para a criação artística.
A exposição pode ser apreciada até dia 27 de novembro de terça a sexta-feira entre as 14h00 e as 18h00.
Recorde-se que Catarina Alves é natural da ilha de São Miguel, mais concretamente da Candelária. É formada em Belas-Artes, Escultura pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa, tendo já participado em diversas exposições coletivas e individuais.
Quanto a obra pública, realizou a escultura em basalto “Ao Romeiro”, na freguesia do Livramento; coroas e brasões, em basalto, cópia das portas da cidade oferecidas à cidade de Fall River, pela Câmara Municipal de Ponta Delgada; projeto do conjunto escultórico em basalto “As Mós”, na rotunda da Pranchinha; escultura em basalto e cimento “Sementes da Candelária” no Jardim da Candelária.
Está representada em coleções privadas, destacando-se: desenhos a pastel de Natália Correia na Assembleia Legislativa dos Açores – Delegação de Ponta Delgada; escultura em basalto “A Semente”, na Câmara Municipal da Ribeira Grande; escultura em papel “ A Bordadeira” na Casa do Arcano, Ribeira Grande; destacando-se também os bustos, em gesso, nas sedes de
filarmónica da Lira Nª Sr.ª da Estrela na Candelária, sede da filarmónica dos Mosteiros e da Filarmónica das Vitórias, St.ª Barbara – R. Grande; e o Busto em bronze de Natália Correia no Centro de Estudos Natália Correia, Ponta Delgada.
Recentemente criou a marca “Pedras de Lava, artesanato”, onde trabalha a bijuteria artesanal, utilizando o basalto (pedra vulcânica), rendas e bordados regionais, escamas de peixe e reutilização de materiais.

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