O edifício que ruiu no final de abril causando a morte de pelo menos 550 pessoas foi desenhado para funcionar como centro comercial, com lojas, escritórios e bancos, e não para albergar fábricas, disse à AFP o arquiteto do projeto.
Masood Reza, arquiteto conceituado no Bangladesh e professor numa universidade estatal, disse que sentiu “dor e angústia” quando viu as imagens dos trabalhadores das fábricas têxteis presos nos escombros do edifício, a gritar por ajuda.
O arquiteto de 42 anos acusou o proprietário do edifício, Sohel Rana, que enfrenta a acusação de pena por negligência e violação da legislação de construção, de ignorar os princípios básicos de engenharia estrutural, resultando no pior acidente industrial do país.
Lusa