Empresários açorianos querem Governo a pagar acréscimo ao salário mínimo nacional

Os empresários açorianos pretendemn que seja o Executivo regional a pagar o acréscimo ao salário mínimo nacional, também no sector privado.

Esta posição da Câmara do Comércio e Indústria dos Açores encontra-se expressa no parecer enviado ao Governo, a propósido do Plano e Orçamento para 2010.

O salário mínimo nos Açores é de 472 euros, enquanto que, no Continente, é de 450.

É este diferencial que os patrões não desejam pagar, tratando-se de 22 euros por mês e por trabalhador.

O acréscimo de 5% ao salário mínimo nacional, praticado na Região Autónoma, foi instituído por causa do custo de vida, por regra, mais elevado no arquipélago.

No entanto, em tempo de crise, os empresásrios não querem pagar: encaram o acréscimo ao salário mínimo nacional como um imposto adicional, um encargo a mais que impede as empresas açorianas de serem competitivas.

22 euros por trabalhador, relativos a 14 meses, por ano, faz diferença – disse à Antena 1/ Açores Mário Fortuna, presidente da Câmara do Comércio e Indústria dos Açores.

Os patrões não pretendem pagar, mas também não querem reduzir o rendimento das famílias, até porque, sem dinheiro, não há consumo.

O que a Câmara do Comércio reivindica no parecer enviado ao Governo é que seja o erário público a pagar o acréscimo salarial, como já o pratica aos trabalhadores da administração pública regional e local.

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