O grupo Estado Islâmico (EI) reivindicou, através da sua agência de propaganda Amaq, o atentado com veículo armadilhado de hoje em Bagdad, alegando que a “operação de martírio” matou cerca de 40 pessoas.
Fontes da polícia iraquiana afirmaram que 32 pessoas morreram e mais de 60 ficaram feridas quando uma viatura carregada de explosivos foi detonada por um suicida numa praça onde muitos trabalhadores esperavam para serem contratados ao dia.
O atentado ocorreu no bairro de Sadr City, maioritariamente habitado por muçulmanos chiitas, no norte de Bagdade.
Os extremistas sunitas do EI consideram os chiitas, maioritários no Iraque, como hereges e visam-nos frequentemente em atentados à bomba ou com viaturas armadilhadas.
O atentado de Sadr City ocorreu no momento em que o presidente francês, François Hollande, se encontrava com o seu homólogo iraquiano, Fouad Massoum, e com o primeiro-ministro Haider al-Abadi.
A visita do chefe de Estado francês insere-se no contributo da França na luta contra o EI, que defronta as forças iraquianas no seu bastião iraquiano de Mossul, no norte do país.
As forças iraquianas são apoiadas por uma coligação internacional, da qual França faz parte.
No sábado, um duplo atentado reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI) num mercado, no centro da cidade, causou 27 mortos e dezenas de feridos.
O Iraque continua a ser regularmente palco de atentados bombistas ou com veículos armadilhados, geralmente reivindicados pelo EI, que considera hereges os muçulmanos xiitas, maioritários no Iraque.
O EI perdeu uma boa parte dos territórios que tinha conquistado em 2014 naquele país, mas mantém um bastião em Mossul, no norte, que as forças armadas iraquianas tentam reconquistar com a ajuda de uma coligação internacional.
Lusa