O facto de o Nacional de Jokanovic ter sido a única equipa a vencer esta época o FC Porto em jogos oficiais prometia um desafio duro para os locais, mas Hulk resolveu e depois a equipa soltou-se mais.
O brasileiro, que já vai em 19 golos e sete assistências na Liga Zon Sagres, continua a ponta-de-lança, enquanto Falcao não recupera. Hulk começou por mostrar dotes de cabeceador, logo aos quatro minutos, enviando para o fundo das redes um cruzamento de Belluschi na direita.
Mesmo em desvantagem, o Nacional revelou-se pouco ambicioso e inofensivo, mesmo com a defesa portista a revelar alguma permeabilidade, com destaque para Emidio Rafael na esquerda, bem mais eficaz a atacar.
O gelo apertava nas bancadas quando os adeptos puderam voltar a festejar. João Moutinho tocou de cabeça para Hulk (33), que meteu o “turbo” e avançou uns 20 metros até optar pelo disparo que surpreendeu Bracalli, com a bola a passar junto ao seu corpo.
O desafio ganhou finalmente ritmo e, depois de falhar o “hat-trick” (42), Hulk isolou James Rodriguez, que, na cara do guarda-redes, fez um “chapéu” de belo efeito, fechando as contas ao intervalo e no jogo.
Apesar das alterações promovidas ao intervalo pelos insípidos insulares, o desafio tinha sentido único: os pupilos de André Villas-Boas proporcionavam melhor espectáculo e foi a trave a negar o golo a João Moutinho (59), com desvio pelo meio, e a voo de Hulk (68).
Com o tempo, os portistas baixaram a intensidade – ainda assim, várias vezes perto do golo – e limitaram-se a gerir até ao fim.