O representante nacional na Federação Europeia dos Trabalhadores dos Transportes alertou hoje para situações de precariedade entre tripulantes da Ryanair, quando a companhia aérea de baixo custo está a recrutar trabalhadores para a nova base de Lisboa.
“O tripulante não tem um salário base. Se numa base mais periférica, o número de voos no inverno é mais reduzido, acabam por não receber e vêem o seu salário diminuído”, exemplificou Nuno Prates à agência Lusa.
Contratos individuais de trabalho, assinados entre comissários de bordo e as empresas subcontratadas pela Ryanair, a que a Lusa teve acesso, estipulam que aqueles tripulantes poderão estar três meses sem remuneração, em qualquer período do ano escolhido pela empresa, sobretudo entre os meses de novembro e março.
Lusa