Festival de música atrai “grande bagunça” ao Corvo

O festival de música dos Moinhos, que decorre na mais pequena ilha dos Açores durante cinco dias em agosto, reúne bandas açorianas, continentais e uma inglesa num evento gratuito que costuma atrair “grande bagunça” ao Corvo.
“Toda a gente diz que o Corvo naqueles dias é igual a todos os sítios, com as suas festas. Acabamos por ter aqui uma grande bagunça”, afirmou à Lusa Luís Carlos, presidente da Comissão das Festas de Vila Nova do Corvo, que decorrem de quarta-feira (dia 14) a domingo (18 de agosto).
Criado em 2004, o Festival dos Moinhos está integrado no cartaz da principal festa religiosa do Corvo, celebrada a 15 de agosto, em honra de Nossa Senhora dos Milagres, e constitui um importante cartaz turístico numa ilha habitada por cerca de 400 pessoas.
Segundo Luís Carlos, durante cinco dias o Corvo “esquece a sua pequenez” e toda a ilha se transforma, recebendo com gosto todos os visitantes, que chegam de barco ou de avião.
“Muita gente diz que é uma bagunça a mais para uma ilha tão pequena. Outros dizem que é bom. Há sempre pessoas de acordo e outras em desacordo”, disse.
O presidente da comissão de festas revelou que os concertos vão decorrer no polivalente, esperando a organização, como já é habitual, que cheguem ao Corvo pessoas de “praticamente todas as ilhas dos Açores”.
 “A esperança é de que venha sempre muita gente. O navio da Atlânticoline já está nas Flores. Não se sabe números concretos ainda, mas triplica, quadruplica a população do Corvo nestes dias de festa”, referiu Luís Carlos.
Do cartaz do Festival dos Moinhos faz parte a atuação, na quarta-feira, do duo micaelense Emanuel e Alexandre e da banda faialense Rock For You, seguido da banda portuense Dona Gi e Rosinha, na quinta-feira, dos florentinos Secret Live e Cassete Pirata, na sexta-feira, dos XPTO e os Tributo aos Coald Play (Inglaterra), no sábado, e um encontro etnográfico de bandas filarmónicas e ranchos folclóricos, no domingo.
Em 2007, o festival, que este ano tem um orçamento de 50 mil euros, teve de ser cancelado por falta de financiamento e apoios públicos e privados.

 

Lusa

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