FLAD promove debate sobre liderança portuguesa na gestão e proteção de mares profundos

Realiza-se esta sexta-feira, dia 6 de Dezembro, no auditório da Fundação Luso-Americana (FLAD)em Lisboa, o seminário “Portugal, um porta-estandarte dos mares profundos: Ciência, Pescas e Governança”, uma iniciativa organizada pela Coligação para a Conservação dos Fundos Oceânicos (DSCC – Deep Sea Conservation Coalition) em parceria com a FLAD.

Num momento em que a União Europeia (UE) discute o regime de acesso aos recursos piscatórios de profundidade, o seminário pretende dar a conhecer a realidade das pescarias portuguesas, bem como os projetos de investigação em desenvolvimento. Paralelamente, e considerando que Portugal tem sido um exemplo de boas práticas – tanto a nível da exploração dos recursos piscatórios como de proteção dos habitats e de investigação –, o encontro visa debater o papel que o país poderá ter na proteção dos ecossistemas de grande profundidade e na promoção da exploração sustentável dos recursos existentes.

A sessão será dividida em três painéis temáticos, abordando questões relacionadas com a investigação, pescarias de espécies de profundidade, mas também com os aspetos de enquadramento legal de gestão e proteção das águas profundas.

Entre os oradores estarão Tiago Pitta e Cunha, consultor do Presidente da República para os Assuntos da Ciência, Ambiente e do Mar, Matt Gianni, da DSCC, Ricardo Serrão Santos, da Universidade dos Açores, e Aldino Campos, da Estrutura de Missão para Extensão da Plataforma Continental, entre outros.

A sessão de abertura será feita pelo director-geral de Política do Mar, João Fonseca Ribeiro, e por Charles Buchanan, administrador da FLAD.

Portugal tem-se destacado pelas inúmeras campanhas e projetos de investigação e mapeamento dos ecossistemas de grande profundidade, tendo promovido a criação da primeira área marinha protegida em alto mar.

O encontro conta ainda com o apoio da APECE (Associação Portuguesa para o Estudo e Conservação de Elasmobrânquios), da Sciaena (Associação de Ciências Marinhas e Cooperação) e da SPEA (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves) que são membros da coligação DSCC.

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