Formados nos Açores primeiros 18 auditores para o bem-estar animal

Estão já formados nos Açores os primeiros 18 auditores para o bem-estar animal, com vista à certificação da produção no âmbito do bem-estar animal nos Açores, informou a Secretaria Regional da Agricultura e do Desenvolvimento Rural.

Os 18 auditores foram formados para a produção de leite e produção de carne, sendo que o próximo passo será a formação das equipas em cada ilha que irão às explorações agropecuárias para a devida certificação.

O objetivo é obter para a região, o selo de bem-estar, o chamado selo da Welfare Quality, o qual irá associar e certificar a produção pecuária dos Açores, no respeito pelos protocolos de avaliação de bem-estar animal provenientes da Welfare Quality Network e Animal Welfare indicators.

Este selo é detido pelo IRTA (Instituto de Investigação e Tecnologia Alimentar), a entidade para a Península Ibérica que certifica o bem-estar animal, e que desenhou um conjunto de cursos de auditor que visa dotar os participantes de, por exemplo, compreensão do processo de certificação de bem-estar, compreensão dos protocolos de avaliação de bem-estar ou compreensão das melhores práticas de maneio e conceção de instalações.

O Secretário Regional da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, António Ventura, quer que todas as explorações na região estejam certificadas com selo de bem-estar animal até 2022, o que “irá contribuir para a afirmação da Região” no panorama atual.

“A nossa intenção é de termos todas as explorações certificadas com o selo de bem-estar animal até final de 2022. O bem-estar animal sempre assumiu nos Açores, uma identidade no modo da produção pecuária. Queremos que essa tradição, que nos identifica, seja agora reconhecida de forma internacional, porque irá contribuir para a afirmação da Região perante as sociedades atuais, em confiança e credibilidade no modo de produção pecuário nos Açores e nos seus produtos finais, nomeadamente, no leite e na carne”, defende o governante.

Nos Açores existem, neste momento, 6.800 explorações de pecuária, das quais 2.428 com vacas leiteiras e as restantes de bovinicultura de carne.

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