Geotermia atinge marca histórica

A produção das duas centrais geotérmicas de S. Miguel, nos Açores, ultrapassou em abril, pela primeira vez, a que foi gerada pela central termoelétrica em funcionamento nesta ilha, revelou hoje a Eletricidade dos Açores (EDA).

Os dados da elétrica açoriana indicam que, em abril, a produção geotérmica de S. Miguel atingiu 16 MWh, enquanto a Central Termoelétrica do Caldeirão produziu 15,7 MWh.

A energia geotérmica e a hidroelétrica foram responsáveis por 54 por cento do abastecimento de eletricidade em S. Miguel no mês de abril.

Nos primeiros quatro meses deste ano, segundo os dados da EDA, as centrais geotérmicas e hídricas de S. Miguel registaram crescimentos de 22 e 16 por cento, verificando-se uma quebra na produção termoelétrica de 17 por cento.

O Governo Regional dos Açores definiu como meta que a produção de eletricidade no arquipélago a partir de energias renováveis represente 75 por cento do total em 2018, devendo atingir 50 por cento já em 2014.

No ano passado, os dados oficiais indicam que as fontes de energia renovável representaram 28 por cento da produção de eletricidade nos Açores, revelando aumentos ao nível das centrais geotérmicas, hídricas e eólicas que funcionam no arquipélago.

A energia geotérmica aumentou 7,3 por cento no ano passado, enquanto a eólica cresceu 8,4 por cento e a hídrica aumentou 39,4 por cento.

Em termos globais, em 2010, as fontes geotérmicas foram responsáveis por 20,4 por cento da produção de energia no arquipélago, enquanto a hídrica e a eólica, no seu conjunto, representaram 7,6 por cento do total produzido.

No primeiro trimestre deste ano, cerca de um terço da produção de eletricidade nos Açores foi assegurada pelo recurso a energias renováveis, refletindo acréscimos de rendimento das centrais geotérmicas e hídricas.

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