Governo adverte para risco de incêndios e pede comportamentos preventivos

A ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, advertiu hoje para os riscos das condições meteorológicas em matéria de incêndios florestais e lançou um apelo veemente para que haja um comportamento preventivo por parte dos cidadãos

Este apelo foi proferido por Constança Urbano de Sousa na sessão comemorativa dos 130 anos da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cascais, cerimónia em que esteve também presente o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Na sua breve intervenção, a ministra da Administração Interna referiu-se aos riscos das condições meteorológicas que o país poderá enfrentar nas próximas semanas e meses no que respeita a incêndios florestais, e classificou os bombeiros voluntários como “um grande pilar da proteção civil”.

“Por isso, o Governo tem tomado várias medidas no sentido de reforçar o pilar da proteção civil, quer através do reforço do orçamento para os bombeiros voluntários, quer pela concessão de uma série de incentivos”, disse.

Constança Urbano de Sousa destacou depois o patamar municipal da proteção civil, que, em coordenação com os autarcas, classificou como “essencial para tornar as comunidades mais resilientes face à catástrofe”.

No âmbito do combate aos incêndios florestais, a ministra da Administração Interna referiu-se aos “excelentes resultados” verificados na fase ‘Bravo’, que antecede o período de maior risco de incêndios, com a área ardida do território nacional a ser a menor dos últimos dez anos.

“Mas as condições meteorológicas levaram a um crescimento da vegetação e ao aumento da carga de combustível” nas florestas, o que “acarreta agora um maior risco para esta nova fase que se iniciou este mês”, advertiu.

Depois de reafirmar a sua “total confiança” no papel a desempenhar pelos bombeiros portugueses, a ministra da Administração Interna salientou que se exige um reforço da fase preventiva.

“A prevenção começa pelos comportamentos dos cidadãos, que devem evitar comportamentos de riscos. A proteção civil começa em cada um de nós, e Portugal sem fogos depende de cada cidadão”, acrescentou.

 

Lusa

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