Governo apostado em aumentar a notoriedade do destino Açores nos mercados externos

 

Campanhas para conferir uma maior notoriedade ao destino Açores e o trabalho conjunto entre todos os agentes do sector constituem a melhor solução para ultrapassar alguns dos condicionalismos que actualmente se colocam ao turismo da Região, defendeu, esta sexta feira, em Ponta Delgada, o secretário regional da Economia.

 

 

Vasco Cordeiro, que participava na sessão de apresentação do livro “Marketing Turístico: Conceitos e Tendências, da autoria de João Couto, Carlos Faias e Cláudia Faias, recordou que estão já a ser desenvolvidas um conjunto de iniciativas que têm, precisamente, como objectivo principal, o aumento da notoriedade dos Açores em diversos mercados, mas também um reposicionamento da Região nos mercados onde se registou um grande crescimento ao longo da última década.

 

 

Este trabalho, desenvolvido em conjunto com os agentes do sector, permitirá, disse, “fazer com que se possa assistir já a uma recuperação do turismo açoriano durante o corrente ano”.

 

Vasco Cordeiro considerou, por isso, que “existem razões objectivas para a descida no número de dormidas verificada durante o mês de Janeiro”, e que resultam em grande parte da suspensão das ligações aéreas com a Escandinávia” assim como da susceptibilidade do Turismo a factores externos como é o caso da “contracção económica registada a nível mundial”.

 

 

Apesar dessa contracção económica mundial, “que ainda se mantém”, o secretário regional da Economia manifestou-se convicto que “o trabalho que está a ser realizado permite que os Açores estejam a fazer o seu caminho”.

 

Nesse sentido, acrescentou, “tem vindo a ser desenvolvido um trabalho que irá permitir inverter esta situação, como é o caso da entrada da SATA, que agora assegura as ligações com os destinos nórdicos” e que fazem antever já alguns resultados, “com os voos para a Dinamarca e Suécia a registarem em Fevereiro taxas de ocupação de 80 por cento e de cerca de 60 por cento”, respectivamente. 

 

O secretário regional da Economia, no entanto, sublinha que “não existem receitas milagrosas que de um momento para o outro permitam resolver o assunto” pelo que é “muito importante traçar uma estratégia a médio-longo prazo que possa contribuir para potenciar um crescimento turístico”, algo que para o governante “é possível conseguir em 2010”.

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