Governo compromete-se a manter “prazos médios de pagamento” a fornecedores

O vice-presidente do Governo dos Açores, Sérgio Ávila, comprometeu-se esta quarta-feira a manter os “prazos médios de pagamento” a fornecedores, apesar dos casos pontuais de atraso verificados na Administração Regional.
 

“É nosso objetivo estratégico evitar um aumento dos prazos médios de pagamentos aos fornecedores em relação àquele que existia no ano anterior”, disse o governante, durante uma interpelação ao Governo promovida pela bancada do PS, sobre a agenda açoriana para o emprego, na Assembleia Legislativa dos Açores.

Sérgio Ávila respondia assim ao deputado Artur Lima, do CDS-PP, que questionou o Governo sobre se “vai ou não pagar a tempo e horas aos seus fornecedores”, na sequência do polémico caso de cancelamento de cirurgias no Hospital de Ponta Delgada, por alegada falta de meios.

“Estão os senhores em condições de pagar aquilo que devem aos fornecedores e injetarem dinheiro na economia, num prazo máximo de 30 dias, para evitarem os constrangimentos na Saúde e na construção civil?”, perguntou o parlamentar centrista.

Para o Governo açoriano, a prioridade agora reside em colocar em prática a nova agenda açoriana para o emprego, para combater o desemprego no arquipélago e para garantir mais competitividade às empresas.

“A agenda açoriana envolve um conjunto de 60 medidas, das quais cerca de 70% assumem um caráter totalmente inovador”, lembrou Sérgio Ávila, adiantando que estas “políticas de caráter estrutural” vão permitir “impulsionar a economia açoriana a médio e longo prazo”.

Este pacote de medidas, anunciado em dezembro pelo presidente do Governo, Vasco Cordeiro, foi elogiado pelo líder parlamentar do PS, Berto Messias, que considera ser um “plano inovador”, que não tem paralelo no resto do país.

Mais reticentes estão os partidos da oposição (PSD, CDS-PP, BE, PCP e PPM), que embora encontrando “aspetos positivos” na agenda açoriana para o emprego, entendem que há propostas no documento que se apresentam “confusas”, “de difícil implementação” ou até “redundantes”.

 

Lusa

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