Governo desvaloriza dúvidas do CDS-PP sobre Centro de Radioterapia

O secretário regional da Saúde, Miguel Correia, desvalorizou as dúvidas levantadas pelo líder do CDS-PP nos Açores sobre os custos do Centro de Radioterapia e admitiu que a candidatura vencedora poderá ser conhecida neste mês.
“A diferença de custos é muito fácil de explicar. Em primeiro lugar, na parceria público-privada o custo não era de 35 milhões de euros (ME), mas de 30,4 ME, e englobava 10 anos de exploração do estabelecimento e a manutenção do edifício por 30 anos”, afirmou Miguel Correia, acrescentando que só o pagamento de todas as sessões de radioterapia previstas para 10 anos ascendia a 17 ME.

Miguel Correia, que falava aos jornalistas na Madalena, à margem da visita estatutária do Governo dos Açores à ilha do Pico, respondia a Artur Lima, líder regional do CDS-PP, que exigiu explicações sobre os custos do Centro de Radioterapia dos Açores.

“O secretário regional da Saúde tem que explicar porque é que uma parceria público-privada custava 35 milhões de euros e agora como Projeto de Interesse Regional (PIR), por cerca de seis ou sete milhões de euros, se faz a mesma coisa”, afirmou Artur Lima.

O Centro de Radioterapia dos Açores estava inicialmente previsto como parceria público-privada mas, depois de ter sido recusado por duas vezes o visto do Tribunal de Contas, o executivo regional abandonou esta ideia, passando o projeto a ser um investimento privado, candidato a fundos comunitários e a incentivos regionais.

Miguel Correia revelou que existem “duas propostas” candidatas, sendo uma apresentada pela empresa Quadrantes, que integrava a anterior parceria público-privada, e a outra pela Isopor, empresa que tem um projeto de investimento nos Açores na área da medicina nuclear.

“Queremos um bom negócio para os açorianos, que não devem pagar mais do que se paga no continente por estas sessões de radioterapia”, afirmou, acrescentando que o executivo regional pretende tomar uma decisão “o mais rapidamente possível, talvez nas próximas duas ou três semanas”.

 
 
Lusa
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