Miguel Correia, que falava aos jornalistas na Madalena, à margem da visita estatutária do Governo dos Açores à ilha do Pico, respondia a Artur Lima, líder regional do CDS-PP, que exigiu explicações sobre os custos do Centro de Radioterapia dos Açores.
“O secretário regional da Saúde tem que explicar porque é que uma parceria público-privada custava 35 milhões de euros e agora como Projeto de Interesse Regional (PIR), por cerca de seis ou sete milhões de euros, se faz a mesma coisa”, afirmou Artur Lima.
O Centro de Radioterapia dos Açores estava inicialmente previsto como parceria público-privada mas, depois de ter sido recusado por duas vezes o visto do Tribunal de Contas, o executivo regional abandonou esta ideia, passando o projeto a ser um investimento privado, candidato a fundos comunitários e a incentivos regionais.
Miguel Correia revelou que existem “duas propostas” candidatas, sendo uma apresentada pela empresa Quadrantes, que integrava a anterior parceria público-privada, e a outra pela Isopor, empresa que tem um projeto de investimento nos Açores na área da medicina nuclear.
“Queremos um bom negócio para os açorianos, que não devem pagar mais do que se paga no continente por estas sessões de radioterapia”, afirmou, acrescentando que o executivo regional pretende tomar uma decisão “o mais rapidamente possível, talvez nas próximas duas ou três semanas”.