Governo dos Açores promove a integração de políticas de Turismo Inclusivo no PEMTA

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O Governo dos Açores está a desenvolver um trabalho que permitirá introduzir políticas de Sustentabilidade no PEMTA – Plano Estratégico e de Marketing do Turismo dos Açores na vertente social por via da “relação entre a comunidade local e turistas e promoção da inclusão social, através da definição de orientações para integração de políticas de Turismo inclusivo”, em parceria com o Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo.

Marta Guerreiro, que falava na sessão de abertura do 3º Fórum de Empreendedorismo de Turismo Acessível e Social, adiantou também que o Governo dos Açores “está a preparar um Programa de Turismo Inclusivo, a acontecer já em 2019”, com o objetivo de promover promovendo “a igualdade de oportunidades nas épocas baixa e média”, um projeto em conjunto com a Secretaria Regional da Solidariedade Social.

“Promover e garantir oportunidades iguais para todos, independentemente das suas limitações e vulnerabilidades, tem sido e continuará a ser uma prioridade do executivo açoriano na persecução de políticas públicas que tornem o Destino Açores uma referência internacional a todos os níveis”, frisou a Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo.

A titular da pasta do turismo enumerou algumas ações que o executivo açoriano tem vindo a desenvolver “mais afincadamente”, principalmente, através do processo de certificação do destino como sustentável, possibilitando que “mais do que falar” sobre o tema, “ele seja realmente concreto no dia a dia de cada um de nós”.

Com base nos três pilares do desenvolvimento sustentável, o ambiental, o económico e o social, a Secretária Regional referiu medidas que se prendem com “o acesso para todos, onde os pontos de interesse turístico, seja pela via ambiental ou cultural, devem primar por serem acessíveis a todos, através de soluções inovadores que façam destas instalações lugares habitados também por pessoas com mobilidade reduzida”.

Segundo a governante, o turismo acessível “não se deve esgotar apenas nas infraestruturas”, mas também nas “oportunidades de emprego que o próprio setor permite, ao mesmo tempo que gera mais riqueza que necessita de ser distribuída por todos os ativos que têm um papel preponderante nesta atividade”.

“Outro dos critérios que temos vindo a trabalhar neste processo, tem que ver com “a possibilidade de acesso ao local, isto é, tornar os pontos de interesse turísticos, não só atrativos para os turistas, bem como aos locais”, sublinhou.

Marta Guerreiro reforçou o trabalho feito nesta matéria através de uma “estratégia que este executivo assumiu como prioridade a seguir, no que diz respeito ao incentivo à visitação por parte dos residentes, por via da isenção ou redução do pagamento de acesso aos pontos de interesse turístico, como é o caso de todos os Centros Ambientais da Região, a Caldeira Velha, o ilhéu de Vila Franca do Campo, o ilhéu da Praia na Graciosa, o Vulcão dos Capelinhos, a Caldeira do Faial, ou as subidas à Montanha do Pico”.

A titular da pasta do Turismo destacou ainda o programa “Meus Açores, Meus Amores” que, desde 2014, “tem proporcionado a milhares de residentes açorianos, com mais de 60 anos de idade, a possibilidade de usufruírem de viagens para qualquer ilha do Arquipélago, onde se incentiva o Turismo interno e o convívio entre açorianos de todas as ilhas, reforçando os laços socioculturais”.

A Secretária Regional frisou, também, que “a legislação regional e nacional relativa à acessibilidade universal (de estabelecimentos, instalações e equipamentos), implementada desde há muito, tem permitido a criação de condições para o acolhimento de turistas com mobilidade reduzida nas infraestruturas e serviços turísticos, desde o alojamento, a animação turística e a restauração”, sendo certo que o executivo açoriano pretende “mais” ao “impulsionar boas práticas” e reconhecer que “é importante estimular os agentes do setor, nomeadamente as empresas de animação turística, para a aquisição de viaturas com equipamentos para pessoas com mobilidade condicionada, como forma de estimular a inovação e diversificação da oferta”.

“A criação de itinerários turísticos acessíveis em todas as ilhas, a caraterização da acessibilidade dos monumentos, museus, transportes e postos de turismo serão elementos essenciais para promover os Açores como um destino cada vez mais inclusivo”, acrescentou.

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