Governo dos Açores reitera que proposta para reestrutur​ar Saúde “não é documento fechado”

O secretário regional da Saúde dos Açores reiterou hoje que a proposta de reestruturação dos serviços do setor nas ilhas é “um documento que não está fechado” cuja versão final resultará do debate público agora em curso.
Luís Cabral, que falava aos jornalistas em Santa Cruz das Flores, tinha sido confrontado com as notícias dos últimos dias que dão conta de uma diminuição das especialidades médicas que atualmente existem nos hospitais do Faial e da Terceira se se concretizar a proposta de reestruturação do Serviço Regional de Saúde (SRS) apresentada pelo Governo dos Açores.
Sobre esta questão, o secretário regional da Saúde assegurou que a proposta do Governo dos Açores não propõe o fim de serviços de especialidades médicas naqueles hospitais, propondo apenas a fixação de especialistas no quadro das unidades.
Assim, afirmou, aqueles dois hospitais continuarão a ter resposta ao nível da generalidade das especialidades médicas que já hoje contemplam através da deslocação de especialistas. O responsável admitiu, no entanto, que poderá haver alterações, por exemplo, nos cuidados intensivos na Horta e na neonatologia na Terceira.
Quanto ao terceiro hospital da região, o de Ponta Delgada, afirmou que não há, na proposta, uma “diminuição” ou “alteração” da “capacidade de resposta” desta unidade de saúde “porque acaba por ser o hospital de referência na Região Autónoma dos Açores dentro de várias especialidades”.
Luís Cabral enfatizou várias vezes que aquilo que o Governo Regional propõe é que tudo aquilo que seja possível fazer dentro do regime de deslocação de especialistas e com a mesma qualidade “continuará a ser feito em Ponta Delgada, na Terceira e no Faial”, o que é diferente de propor a fixação de um especialista nos hospitais ou de criar a especialidade médica.
“O que pretendemos é, num espírito de complementaridade entre todas as unidades de saúde, fornecer o melhor serviço aos açorianos independentemente de viverem nos Flores, Corvo, Terceira ou em São Miguel. Não podemos ter tratamento diferenciado e qualidade de prestação de cuidados de saúde diferenciados”, afirmou.

 

Lusa

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