O primeiro-ministro dirigiu-se hoje ao País, na residência oficial de São Bento, depois de se ter reunido ontem com os ministros e, mais tarde, com o Presidente da República.
Passos disse que a decisão do Tribunal Constitucional (TC) foi tornada pública antes de um momento decisivo de negociação com os parceiros europeus, acusando o acusa TC de não permitir terminar a sétima avalização da troika .
“A este respeito, quero dizer a todos os portugueses que o Governo não aceita aumentar mais os impostos, que parece ser a solução que o Tribunal Constitucional favorece nas suas interpretações. Fazê-lo poria em causa irremediavelmente as nossas possibilidades de recuperação atempada da economia e da criação de emprego”, afirmou Pedro Passos Coelho.
“Para compensar o desequilíbrio teremos de pôr em prática medidas de contenção na despesa pública como na saúde e segurança social” , tarefa que segundo o governante não “vai ser um exercício fácil”.
“Mais do que nunca a situação não se compadece com demagogia, Nas próximas semanas teremos de proceder ao estudo de novas medidas. E o governo está recetível a todas as medidas que possam ser apresentadas e fundamentadas” , defendeu o primeiro-ministro.
Passos garante que o Governo está comprometido com o cumprimento do programa de assistência. “O Governo enfrentará lado a lado com os portugueses todas as dificuldades”, afirmou.