Somente cinco dos trinta e seis guardas prisionais escalados esta segunda-feira para o serviço nas prisões da Região não aderiram ao primeiro dos três dias de greve convocada pelo sindicato representativo da classe.Os números registados nos Açores vão, de resto, de encontro aos verificados a nível nacional e que apontam para uma adesão superior aos noventa por cento. Entre a Direcção-Geral dos serviços Prisionais e o Sindicato os valores de participação no primeiro dia de greve pouco variaram. Segundo dados do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda prisional, registou-se uma adesão média de 95 por cento, tendo sido de 100 por cento em várias prisões.
Por sua vez, numa nota à comunicação social, a Direcção-geral dos Serviços Prisionais (DGSP) informou que a greve de três dias que esta segunda-feira se iniciou “está a decorrer com normalidade, sem alterações da ordem e disciplina dos estabelecimentos prisionais” e que a adesão à mesma “ronda os 90 por cento”.
Segundo a DGSP, “dos 48 estabelecimentos prisionais, cerca de um terço registou uma adesão de 100 por cento”, acrescentando que “os serviços mínimos estão a ser assegurados nos termos do acordo estabelecido entre o Sindicato e a Direcção-geral”.
À ampla adesão à greve não será estranho o facto de o sindicato assegurar a remuneração dos guardas prisionais que aderem à paralisação Já no final da passada semana o responsável pelo SNCGP afirmou que “a direcção-geral dos serviços prisionais tem demonstrado uma enorme falta de conhecimento da realidade e tentou intimidar os guardas através do não pagamento dos dias de greve”.
Lusa












