Greve dos trabalhadores da NAV pode afetar quase 400 mil passageiros

A greve dos trabalhadores da NAV, empresa responsável pela gestão do espaço aéreo, poderá afetar 2.646 voos e quase 400 mil passageiros, segundo dados divulgados hoje pela ANA – Aeroportos de Portugal.

“Consolidados os valores apresentados pelos aeroportos geridos pela ANA (Lisboa, Porto Faro e Açores), o cenário mais penalizante consistiria no cancelamento de 2.469 movimentos, correspondendo a 377.033 passageiros”, afirma a gestora aeroportuária, numa nota divulgada hoje.

A estes valores há que somar os possíveis impactos nos Aeroportos da Madeira, geridos pela ANAM, onde, durante a greve dos trabalhadores da NAV, “serão previsivelmente afetados 177 movimentos de aeronaves e 19.828 passageiros”.

No conjunto dos aeroportos portugueses, a paralisação poderá afetar 2.646 movimentos e 396.861 passageiros.

Só no caso da TAP, a greve poderá afetar 156 mil passageiros, disse à Lusa, na terça-feira, fonte oficial da TAP.

Este número, explicou a mesma fonte, diz respeito ao total de passageiros que tem reservas na TAP durante o período da greve.

A companhia aérea está a reprogramar a sua operação, “alterando os horários dos voos para antes ou depois” dos períodos de greve anunciados, de acordo com uma informação disponível na página da TAP na internet.

Os trabalhadores da NAV em Portugal Continental e na Madeira estarão em greve a 29 e 30 de junho e a 03 de julho, das 06:00 às 12:00 e das 18:00 às 22:00, voltando a parar a 01 e 02 de julho, das 06:00 às 12:00 e das 17:00 às 21:00.

Já nas dependências da NAV nos Açores, a greve abrangerá os dias 29 e 30 de junho, 03 de julho (nestes três dias entre as 05:00 e as 11:00 e entre as 17:00 as 21:00), 01 e 02 de julho (das 05:00 às 11:00 e das 16:00 às 22:00).

Todos os trabalhadores da NAV estarão também em greve a 02 de julho, durante o período da manhã.

Os trabalhadores da NAV têm cumprido várias greves para contestar a “continuada ausência” de respostas do Governo para uma situação de “instabilidade social sem paralelo” na empresa, queixando-se do impacto das medidas de contenção orçamental.

 

Lusa

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