Ilha de São Jorge “a ver navios”

sao-jorgeO PSD de São Jorge considerou hoje que “após treze anos de governação socialista, 2009 foi mais um para esquecer no que se refere ao transporte marítimos de passageiros, pois a ilha nunca se sentiu tão abandonada como agora”, diz um comunicado assinado pelo deputado Mark Marques, destacando que, “durante este Verão, muito se tem falado de barcos, ou seja da falta deles”, ficando nesse aspecto “São Jorge a ver navios”, comentou.
 

“O transporte marítimo de passageiros foi sempre tema de discurso político nas sucessivas campanhas eleitorais do PS que, de quatro em quatro anos, vai dizendo que agora é que vai ser”, lê-se no documento, adiantando que “os barcos que eram para navegar de Verão, estão de estaleiro”, que “os navios que iriam ser muito, muito rápidos, afinal chegaram foi muito, muito atrasados”, e sendo que “vivemos momentos, nos portos da ilha de São Jorge, que deram uma imagem de terceiro mundo”, diz Mark Marques.
 

Segundo o PSD, “o próprio presidente do governo teve de usar uma embarcação particular para se deslocar ao Pico no passado dia 6, pois no horário havia barco, mas afinal o mesmo depois já não passou por cá”, exemplifica, classificando este como “um Verão de desorganização organizada”, que apenas prejudicou “a imagem que levaram aqueles turistas que nos conseguiram visitar”.
 

O parlamentar acrescenta que “alguns socialistas dizem que o PSD não tem legitimidade para falar de transportes marítimos”, pelo que aconselha “um pequeno exercício de memória, afinal, se não fossem os velhinhos cruzeiros, do tempo do PSD, não haveria qualquer meio de transporte marítimo assegurado no grupo central”, pois “de todo, este não é o modelo que queremos para o nosso desenvolvimento”, sublinha.
 

“Os jorgenses estão revoltados, e já perceberam que, mesmo depois do PS ter ganho a últimas eleições legislativas na ilha, continuam a ser discriminados”, pois “é o mesmo PS que apregoa ser São Jorge uma das ilhas de coesão quem, na verdade tem contribuído para uma ilha de confusão”, afirma.
 

Mark Marques quer assim saber “como é que o governo pretende minimizar os prejuízos dos que vivem do sector turístico em São Jorge, mediante toda a incerteza do fluxo de visitantes e deslocações, como sejam os hotéis, residenciais e turismo de habitação, os taxistas, as rent-a-car, ou os restaurantes, afinal uma boa parte da economia local”, conclui.

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