A informação é avançada numa nota disponibilizada no sítio do GPIAA, sobre o Airbus A320 que numa manobra de descolagem “colidiu com um bando de aves que embateram na fuselagem, motores, asas e trem de aterragem”.
Na descrição do incidente pode ler-se que a aeronave teve de retornar e fazer uma aterragem de emergência, uma operação que decorreu “sem problemas e o avião rolou para o estacionamento, pelos seus próprios meios”.
Acrescenta que “uma inspeção visual à aeronave detectou diversas marcas de sangue em várias partes da aeronave e deformações em diversas pás da fan, de ambos os motores”.
A mesma nota informa que “o evento foi classificado como incidente grave e o diretor do GPIAA determinou a abertura de um processo de investigação”.
Realça ainda que “a investigação técnica não tem por objectivo o apuramento de culpas ou a determinação de responsabilidades mas, apenas, a recolha de ensinamentos susceptíveis de evitarem futuros acidentes”.
Segundo a nota daquele gabinete, esta informação tem “carácter provisório”, estando “sujeita a modificações ou correções que surjam durante o processo de investigação”.
O incidente aconteceu com um voo da Sata com destino a Copenhaga, que transportava 105 passageiros e não provocou danos pessoais.