Integração plena das comunidades constitui também uma forma de ajudar os Açores, afirma Vasco Cordeiro

O Presidente do Governo apelou, em Fall River, nos Estados Unidos da América, a um envolvimento cada vez maior das comunidades emigradas nos seus países de acolhimento, frisando que esta participação política, social, económica e cultural constitui também uma forma de os emigrantes Açorianos ajudarem os Açores.

“Exorto, mais uma vez e sempre, a uma integração cada vez mais efetiva nas comunidades de acolhimento, participando na vida política, social, económica e cultural. Esta é, também, uma boa forma de ajudarem os Açores”, afirmou Vasco Cordeiro, que falava segunda-feira num encontro com cerca de 600 pessoas, que marcou o encerramento das Grandes Festas do Divino Espírito Santo da Nova Inglaterra, nas quais participou como Convidado de Honra.

Para o Presidente do Governo, a entrega dos emigrantes Açorianos às comunidades de acolhimento, que ajudam quotidianamente a desenvolver com o seu trabalho e a sua dedicação, é “uma das mais valiosas peças do património que a Região tem”.

“É importante ter a consciência disso para que cada um dos emigrantes possa, aqui na Nova Inglaterra ou em qualquer outra paragem, ser um embaixador dos Açores, dando testemunho da capacidade de trabalho, da entrega, da honradez e do brio de serem bons profissionais”, frisou.

Na sua intervenção, o Presidente do Governo salientou que isso é importante, não apenas para as comunidades de acolhimento, mas também para os Açores, porque cada um dos emigrantes constitui, por esta via, a imagem e o espelho dos Açores no exterior.

Vasco Cordeiro afirmou, por outro lado, que os Açores de hoje são, naturalmente, motivo de grande orgulho para os Açorianos que residem no arquipélago, “mas devem também ser motivo de grande orgulho para as nossas comunidades por aquilo que aqueles que ficaram no arquipélago conseguiram fazer, desenvolver e fazer progredir”.

Relativamente às Grandes Festas, que decorreram durante o fim de semana, o Presidente do Governo destacou a sua importância para a preservação da identidade e das tradições açorianas, mas adiantou que não podem ser apenas – e não têm sido – um momento de refletir sobre o passado.

“Têm de ser, também, uma oportunidade para que a comunidade, em parceria com os Açores e com as suas instituições representativas, possam definir as melhores formas de como, afirmando-se como os melhores cidadãos possíveis nas comunidades de acolhimento, podem também engrandecer o nome dos Açores e o nome de Portugal”.

“A importância desta presença acaba por ir muito mais além do que apenas uma manifestação de Açorianidade. Estas manifestações da cultura açoriana acabam, no fundo, por acrescentar mais ao nosso país e não reduzir nada ao nosso país”, frisou o Presidente do Governo.

 

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