IPMA eleva para laranja aviso de agitação marítima para grupos Central e Ocidental dos Açores

Foto - Fábio Ribeiro

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) elevou hoje para laranja o aviso emitido para as ilhas do grupo Central e Ocidental dos Açores para quarta-feira devido à agitação marítima.
Na segunda-feira, o IPMA colocou todas as ilhas do arquipélago dos Açores sob aviso amarelo devido à agitação marítima e ao vento, mas hoje elevou o alerta para laranja nos grupos Central (Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial) e Ocidental (Corvo e Flores) devido à agitação marítima.
Segundo o IPMA, nas ilhas do grupo Ocidental, o aviso laranja por causa da agitação marítima (ondas noroeste de sete a oito metros) é válido entre 07:00 locais (06:00 em Lisboa) e as 17:00 locais (18:00 em Lisboa), de quarta-feira.
Também devido à agitação marítima (ondas noroeste de seis a sete metros), as ilhas do Corvo e Flores estão em alerta amarelo entre as 17:00 locais (18:00 em Lisboa) de hoje e as 07:00 locais (06:00 em Lisboa) de quarta-feira e das 17:00 locais (18:00 em Lisboa) de quarta-feira às 07:00 locais (06:00 em Lisboa) de quinta-feira.
As duas ilhas estão ainda sob aviso amarelo por causa do vento (direção de oeste, rodando para noroeste), entre as 02:00 locais (03:00 em Lisboa) e as 17:00 locais (18:00 em Lisboa) de quarta-feira.
O aviso laranja nas ilhas do grupo Central por agitação marítima (ondas noroeste de sete a oito metros) é válido entre as 08:00 locais (09:00 em Lisboa) e as 17:00 locais (18:00 em Lisboa) de quarta-feira.
Também por agitação marítima (ondas noroeste de seis a sete metros), as ilhas Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial vão estar sob aviso amarelo entre as 23:00 locais de hoje (00:00 em Lisboa de quarta-feira) e as 08:00 locais (09:00 em Lisboa) de quarta-feira, e das 17:00 locais (18:00 em Lisboa) de quarta-feira às 07:00 locais (06:00 em Lisboa) de quinta-feira.
Na quarta-feira, o aviso amarelo aplica-se ainda às ilhas do grupo Central devido ao vento (direção de oeste, rodando para noroeste) entre as 07:00 locais (06:00 em Lisboa) e as 20:00 locais (21:00 em Lisboa).
Por fim, as ilhas do grupo Oriental (São Miguel e Santa Maria) vão estar sob aviso amarelo por agitação marítima, devido a ondas de noroeste de seis a sete metros, entre as 11:00 locais (12:00 em Lisboa) de quarta-feira e as 07:00 locais (06:00 em Lisboa) de quinta-feira, e pelo vento (direção de oeste, rodando para noroeste) das 11:00 locais (12:00 em Lisboa) às 23:00 locais de quarta-feira (00:00 em Lisboa, de quinta-feira).
O aviso laranja é o segundo mais grave da escala e é emitido em “situação meteorológica de risco moderado a elevado”.
Já o aviso amarelo, segundo o IPMA, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.
A Autoridade Marítima Nacional e a Marinha Portuguesa também alertaram hoje para o agravamento das condições meteorológicas e de agitação marítima nos Açores e na Madeira.
“A previsão do vento e do estado do mar indica um agravamento considerável das condições meteorológicas e de agitação marítima nos Açores, entre as 18:00 de hoje, 05 de março, e as 06:00 de domingo, dia 10 de março, e na Madeira entre as 06:00 do dia 07 de março e as 12:00 do dia 08 de março”, lê-se numa nota de imprensa.
Nos Açores, a agitação marítima será caracterizada por ondulação proveniente do quadrante noroeste, “com altura significativa que poderá atingir os oito metros, podendo a altura máxima atingir aproximadamente 14 metros, com período médio a variar entre 12 e 15 segundos” e a previsão do vento aponta para uma intensidade média até 65 km/h, podendo ocorrer rajadas até 120 km/h, provenientes de noroeste.
Na Madeira, a ondulação “poderá atingir os cinco metros, podendo a altura máxima atingir aproximadamente nove metros, com período médio a variar entre 12 e 14 segundos”, enquanto o vento poderá registar intensidade média até 50 km/h e rajadas até 85 km/h, proveniente de quadrante noroeste.
À comunidade marítima e à população em geral recomenda-se “um estado de vigilância permanente no mar e nas zonas costeiras”.

 

 

Lusa

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