O comunicado final indica que o congresso vai analisar a situação económica, social e política do arquipélago, traçar as linhas de actuação do partido e definir medidas para o reforço do PCP nos Açores.
Para a concretização destes objectivos, vai realizar-se um “grande debate preparatório” sobre a Proposta de Resolução Política, num processo de participação e discussão colectiva que “é uma das marcas distintivas da democraticidade do PCP”, acrescenta o documento.
Relativamente à situação política nos Açores, o PCP considera que o agravamento das condições de vida dos açorianos “demonstram a insuficiência e ineficácia das medidas anti-crise postas em prática na Região e na República”
Os comunistas salientam ainda que a actual situação “vem dar razão às críticas (do PCP) sobre a falta de investimento e apoio aos sectores produtivos”.
O PCP/Açores denunciou ainda o “sério ataque aos direitos e rendimentos dos trabalhadores com o argumento da crise e das dificuldades das empresas”, numa referência a “violações grosseiras da lei laboral, sucessivos despedimentos colectivos, salários em atraso e generalização de processos de lay-off”.