Já está no mar a 25ª Atlantis Cup

Já está no mar a 25ª Atlantis Cup. Este ano, data em que celebra um quarto de século, a Regata da Autonomia conta com quarenta (40) barcos inscritos, o maior número de sempre, e 175 tripulantes.
Dispostos a vencer, velejadores de diferentes partes do mundo, iniciaram este Domingo, dia 28 de Julho, a primeira perna da competição, que liga Vila do Porto, na ilha de Santa Maria, a Ponta Delgada, capital de São Miguel.
À hora da largada, 13 horas, o vento rondava os 7 nós. O primeiro veleiro a rondar a baliza de desmarque foi o Açor de João Leal, seguido do XCape de Luís Quintino. O terceiro a largar foi o Matrix II, de António Duarte.
Esta primeira etapa, das três que compõem a prova, tem um total de 57 milhas náuticas. Com previsão de subida de vento para as próximas horas, as primeiras embarcações deverão cortar a linha de chegada hoje ao pôr-do-sol.
Nesta edição de 2013, a maior parte das tripulações vem de diversas ilhas açorianas e do Continente, mas há também barcos provenientes de distintas partes da Europa, dos Estados Unidos da América e do arquipélago da Madeira. Para Jorge Macedo, vice-presidente da direção do Clube Naval da Horta, organizador do evento, “está assim confirmada a tão almejada internacionalização da Atlantis Cup”.
Com um forte cariz competitivo, não só pelo elevado número de participantes, mas também pela natureza das embarcações, com tripulações bem preparadas, este ano a prova promete ser uma das mais aguerridas e emocionantes em termos desportivos. Dezasseis barcos estão inscritos na classe ORC – Offshore Racing Congress, catorze em ANC – Associação Nacional de Cruzeiros e dez em Open (classe que não está sujeita a sistema de handicap).
A segunda etapa desta competição tem início marcado para o próximo dia 31 de Julho e liga Ponta Delgada a Angra do Heroísmo, na Ilha Terceira. A última etapa, entre Angra e Horta, arranca a 3 de Agosto. A prova termina no Faial, com o habitual jantar de entrega de prémios, no dia 6.
A Atlantis Cup realiza-se desde 1987, tendo sido interrompida no ano de 1998, devido ao forte terramoto que atingiu as ilhas do Faial e do Pico. Atualmente, é uma das mais importantes competições oceânicas a nível nacional e proporciona a quem participa o prazer de velejar em pleno Atlântico, num cenário de “cortar a respiração”.

 

 

Texto: Fúlvia Almeida – Mar de Histórias
Fotos: Alzira Luís/António João

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