O cabeça de lista do CDS-PP pelo círculo eleitoral do Faial nas eleições Regionais do próximo dia 16 de outubro, Rui Martins, está disposto “a combater o marasmo em que o Faial se está a tornar”, muito por culpa “da dualidade” entre PS e PSD que elegem de sempre dois deputados cada, eleição após eleição.
Após a entrega da lista de candidatos do Partido no Tribunal da Horta, esta segunda-feira, Rui Martins manifestou “expectativas de crescimento” e apresentou-se como líder de “uma equipa sólida e capaz, que pode, efetivamente, ser uma alternativa sólida às políticas que defendam o Faial”.
Para o candidato popular há “um descontentamento político” no Faial que resulta, “exatamente, da inoperância e inabilidade de colocar o Faial no centro da decisão política por parte dos candidatos que foram eleitos há quatro anos”. Neste sentido, assume, “decidi encabeçar esta candidatura porque estava farto deste marasmo em que o Faial se está a tornar”.
Rui Martins diz, “com tristeza”, que: “olho à volta e vejo ilhas, como o Pico e São Jorge, que têm poder reivindicativo, têm lutado pela sua ilha, têm-se desenvolvido e o Faial, infelizmente, todos os indicadores mostram que estamos a decrescer, até no turismo onde o Faial é a única ilha que está a ter quebras de dormidas”.
Rui Martins está assim esperançado “numa janela de oportunidade” para eleger um deputado do CDS pelo Faial, frisando que “os candidatos do partido do governo são uma continuidade que, infelizmente, está provada que não conseguiu mostrar trabalho de relevo e acabou por relegar o Faial para um esvaziamento político”.
“É essa janela de oportunidade que devemos aproveitar, até porque temos projetos e soluções que, a breve trecho, vamos mostrar à população e que julgamos poderão ser alternativas viáveis de criação de emprego na nossa ilha, que é o que nós precisamos”, acrescentou.
O cabeça de lista do CDS desafiou ainda os eleitores faialenses a olharem bem para as alternativas que têm nas próximas eleições para a Assembleia Legislativa da Região: “ouve-se dizer que não há alternativas e, assim, se justifica o facto de se votar sempre nos mesmos. Por isso temos esta dualidade de dois deputados para o PS e dois para o PSD. O CDS-PP está aqui para mostrar que podemos ser uma alternativa credível com os nossos projetos”.
