“Não compreendo, e isto é uma crítica que faço à proteção civil e sobretudo ao seu presidente, o critério que tem para atribuição de meios humanos aos bombeiros porque faltam quatro pessoas, já reiteradamente pedidas, e não há resposta”, acrescentou Artur Lima.
Segundo o líder parlamentar centrista, “as dificuldades desta secção devem-se à falta de apoio”, ignorando “os apelos que lhe têm sido feitos, inclusivamente, pelos presidentes de Junta e pela Direcção dos Bombeiros de Angra”, sustentou.
Artur Lima e os restantes deputados regionais centristas visitaram a secção dos Altares acompanhados pelo vice-presidente da Direção dos Bombeiros de Angra, Leonilde Vargas, e pelo comandante da corporação, Luís Picanço.
“A Protecção Civil é um serviço faustoso, com carros faustosos, que fazem contratos de milhares de euros, o que me cria dificuldades em perceber a falta de apoio para a contratação de quatro bombeiros para que esta secção funcione todo o dia”, referiu.
Artur Lima prometeu “esclarecer mais alguns pontos e eventualmente avançar com uma iniciativa legislativa”, garantindo que se não houver desenvolvimentos levará o assunto “ao mais alto nível, isto é, à tutela que é o governo regional”.
A secção destacada dos Bombeiros Voluntários de Angra do Heroísmo na freguesia dos Altares serve seis freguesias dos dois concelhos da ilha, nomeadamente Doze Ribeiras, Serreta, Raminho e Altares, do concelho de Angra do Heroísmo, e Biscoitos e Quatro Ribeiras, do da Praia da Vitória.
Funciona das 07:00 horas às 21:00 horas com dois bombeiros em permanência e durante a noite com voluntários.
A situação é problemática, referem os centristas, uma vez que quando os dois bombeiros em serviço no turno durante o dia são chamados a uma emergência vêem-se “obrigados a fechar temporariamente a secção, desviando as chamadas telefónicas para o quartel em Angra”.