Lisboa forçou o fim da caça à baleia nos Açores

caca-baleiaO fim da baleação nos Açores, há 23 anos, foi um acto de traição da República – revela o ex-secretário da Agricultura e pescas da Região, Adolfo Lima.

 

 

Para Adolfo Lima, tratou-se de um acto de traição por parte de Lisboa, em plena reunião da Comissão Baleeira Internacional, sem nenhuma explicação, ficando o arquipélago amputado, por gente sem sensibilidade sobre a matéria, porque não havia problemas em caçar cachalotes.

Poder retomar essa actividasde – realça o ex-governante açoriano – seria uma maravilha, porque faz parte das tradições e da cultura regionais.

 

 

Para o estudioso João Pedro Barreiros, o assunto devia ser seriamente estudado, num Encontro, num grande painel que juntasse biólogos, políticos, historiadores, sociólogos, enfim, toda a gente ligada à baleação tradicional dos Açores.

 

 

Por razões culturais e biológicas – segundo alguns investigadores – o cachalote não está em perigo de extinção, e a sua população é saudável, acrescentando João Pedro Barreiros que a observação de baleias é compatível com a actividade que se dedica à sua observação, aliás, tal como acontece, por exemplo, na Noruega.

 

 

Na ilha Terceira, no porto de São Mateus, antigos baleeiros são da opinião que era possível voltar à caça à baleia, mas só com artes antigas, ou seja, com arpão, botes, velas e remos, não deixando de ser mais uma actividade económica, mais uma hipótese para criar empregos.

Refira-se que o último cachalote foi caçado nos Açores em 1987, ao largo da ilha do Pico.

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