Luís Paulo Alves acredita que os Açores devem continuar a apostar na nova economia da energia e na alta tecnologia

A propósito da aprovação pelo Parlamento Europeu, na sua sessão plenária de Estrasburgo, do regulamento sobre o Programa Europeu de Observação da Terra (GMES) bem como do Estatuto da Agência Internacional das Energias Renováveis, Luís Paulo Alves declarou que “o contributo que as actividades espaciais europeias podem dar à Estratégia 2020 deve ser vincado. Esta é a nova estratégia da UE para o crescimento, um crescimento inovador em alta tecnologia, que promove o emprego qualificado e a coesão europeia”.

Em relação ao Programa GMES o deputado açoriano salientou que “há que reconhecer as potencialidades de um programa como o GMES – e o excelente trabalho que está a ser desenvolvido nos Açores no campo da alta tecnologia espacial. Os Açores ao integrarem projectos de alta tecnologia e elevado conhecimento ganham um papel de grande centralidade na Europa e importantes factores de competitividade na economia do futuro. O programa GMES é da maior importância para apoiar a biodiversidade, a gestão dos ecossistemas, a adaptação às alterações climáticas, para o fornecimento de serviços rápidos de resposta a emergências, monitorização da terra e do meio marinho ou mesmo de apoio à política de transportes, para não falar do aspecto de segurança que fornece, nomeadamente no controlo das fronteiras e da vigilância marinha”.
 
Luís Paulo Alves afirmou ainda que “tais serviços são determinantes para uma nova economia em diversas regiões remotas, insulares e ultraperiféricas, que ao apostarem neste tipo de tecnologias, que são passíveis de se “exportar”, estão contribuindo não só para a criação de uma mais valia para estas regiões inseridas na NEREUS, como também para a criação de emprego qualificado e o aumento da atractividade destas mesmas regiões através da ciência e tecnologia, esperando a fixação de quadros e novas empresas”.
 
 
No que refere à aprovação do estatuto da Agência Internacional de Energia Renovável, Luís Paulo Alves afirmou que “o objectivo desta agência é promover a adopção generalizada e crescente de todas as formas de energia renováveis, fundamentais para os Açores, para além da conservação do ambiente e protecção do clima e da biodiversidade, o crescimento económico sustentável e a coesão económica e social”. O eurodeputado concluiu dizendo que “tenho que referir a importância das energias renováveis para as regiões insulares, remotas e periféricas, como instrumento fundamental para a sua sustentabilidade e para a sua competitividade, esperando que esta agência desenvolva um trabalho no sentido da independência energética deste tipo de territórios e que contribua com soluções válidas para o aumento da exploração deste tipo de energia, nomeadamente no apoio a novos testes e estudos de potencialidades deste tipo de fonte de energia nas regiões que sofrem mais da descontinuidade territorial. É necessário afirmar que esta agência, possuindo um carácter europeu e internacional, deve projectar soluções para estas regiões”.

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