Lusitânia anuncia acordo com credores

lusitaniaO líder da comissão executiva do Lusitânia de Angra do Heroísmo anunciou hoje um acordo de credores que garante a sobrevivência do clube, mas limita a actividade desportiva, que fica condicionada a verbas reduzidas.

João Meneses manteve em Lisboa, nos últimos dois dias, contactos com o BPG-Banco Português de Gestão, o principal credor do Lusitânia, que resultaram num denominado “acordo de credores de moratória”.
Convencido o BPG, garantiu Meneses, os restantes credores aceitam o acordo, que implica a amortização de dívidas superiores a quatro milhões de euros num prazo longo, que, no entanto, não foi divulgado.
O acordo deve ser assinado dentro de dias, libertando o Lusitânia de penhoras que impediam  o clube de receber verbas públicas, resultantes de contratos-programa ou outros sistemas de financiamento.
João Meneses prometeu, em declarações à Antena 1-Açores, que os pormenores do acordo serão divulgados em breve e que serão identificadas as pessoas e instituições que contribuiram para que fosse encontrada uma solução para o clube.
“Fica garantida a sobrevivência do Lusitânia, mas a actividade desportiva fica condicionada, uma vez que, no âmbito do acordo, parte das verbas que forem recebidas terão que ser canalizadas para amortizar as dívidas. Quer isto dizer que dificilmente o Lusitânia pode, por exemplo, pensar em subidas de divisão nos próximos tempos”, disse João Meneses.
O Lusitânia chegou a anunciar o fim de todas as actividades desportivas remuneradas, por impossibilidade de chegar a acordo com os credores, situação que, segundo João Meneses, está agora ultrapassada.
Segundo foi divulgado, os principais credores do Lusitânia são o banco BPG (1,2 milhões de euros), o Fisco (740 mil euros), a Edifer (600 mil euros) e a Segurança Social (600 mil euros).
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