Mais de 1.200 pessoas pedem reabertura ao trânsito do centro histórico de Ponta Delgada

Mais de 1.200 pessoas reivindicam a reabertura ao trânsito do centro histórico da cidade de Ponta Delgada, nos Açores, numa petição, entregue esta semana no município, revelaram hoje os peticionários.

“Foi entregue, esta semana, na Câmara Municipal de Ponta Delgada, dirigida à presidente da Assembleia Municipal, a petição pública a favor da reabertura, ao trânsito, do centro histórico da cidade, cujas praças e ruas estão encerradas desde o dia 09 de dezembro de 2021”, adiantou à Lusa, numa comunicação por escrito, Rui Silva, um dos membros do grupo de cidadãos que contesta a decisão.

No dia 03 de dezembro de 2021, foi anunciado que, de 09 de dezembro a 02 de janeiro de 2022, a circulação automóvel estaria interditada em várias ruas do centro histórico de Ponta Delgada, tendo sido disponibilizados três autocarros gratuitos para fazer a ligação, aos sábados, entre os parques de estacionamento e o centro da maior cidade açoriana.

Em meados de dezembro, um grupo de 50 comerciantes do centro histórico de Ponta Delgada, em que se incluía Rui Silva, entregou à câmara municipal um abaixo-assinado a pedir a “reabertura imediata” das ruas encerradas ao trânsito no período festivo, alegando que estavam a notar uma diminuição de clientes.

No final do mês, a autarquia disse ter recebido outro abaixo-assinado, subscrito por 230 pessoas, a apoiar a decisão.

No início deste ano, o município, presidido pelo social-democrata Pedro Nascimento Cabral, decidiu tornar definitivo o encerramento ao trânsito daquelas ruas, anunciando um concurso de ideias para a requalificação do espaço urbano.

O grupo de cidadãos que contesta a decisão entregou agora uma nova petição na autarquia, desta vez com “mais de 1.200 assinaturas”.

Os peticionários esperam que esta iniciativa seja submetida a discussão e votação na Assembleia Municipal de Ponta Delgada.

“Estamos a pugnar pela via do diálogo e do respeito pelas leis inerentes ao poder local, que deve estar ao lado e a favor dos cidadãos e não contra eles. A democracia deve ser respeitada, porque não existe, apenas, de quatro em quatro anos”, sublinhou o comerciante.

 

 

Lusa

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