Mais de 20 curtas metragens a concurso em festival da Ribeira Grande

A quarta edição do festival de curtas metragens da Ribeira Grande, nos Açores, que decorre entre 22 e 29 de setembro, conta com 28 filmes nacionais e internacionais a concurso, dos quais três são 100% açorianos.
“Nesta competição existem 28 filmes de várias origens, mas gostaríamos de salientar as 13 produções portuguesas, nomeadamente as três de origem açoriana que vão entrar em competição”, afirmou hoje aos jornalistas Judite Barros, presidente do Clube de Cinema da Ribeira Grande, criado em 2012, na apresentação do festival.
O evento, que vai decorrer no Teatro Ribeiragrandense, com entradas gratuitas e sessões de manhã, tarde e noite, é uma organização conjunta do Clube de Cinema da Ribeira Grande, Cineact, Clube de Cinema de Avança e Câmara Municipal.
“Este ano pensamos que temos um festival rico, diversificado e com qualidade”, disse Judite Barros, revelando que o festival começa a 22 de setembro, com a exibição da longa metragem “Hotel da Noiva”, do realizador açoriano e diretor do festival Manuel Bernardo Cabral.
O filme, rodado em 2005 e estreado em 2007, “sofreu cortes e acertos para se tornar mais ligeiro”, revelou Manuel Bernardo Cabral, que considerou o festival de curtas metragens da Ribeira Grande uma oportunidade para exibir “filmes mais ligeiros em termos orçamentais” e um “espaço de libertação”.
“O espaço curtas é um espaço de libertação. Quem esteve aqui nos festivais anteriores irá notar isso. É um espaço de libertação, em que se brinca com as temáticas e técnicas narrativas”, disse Manuel Bernardo Cabral, acrescentando que serão exibidos “filmes diferentes, que vale a pena ver, porque lançam olhares diferentes sobre o mundo”.
Para Lurdes Alfinete, da Câmara Municipal da Ribeira Grande, o festival assume também um caráter pedagógico e educativo, já que envolve as escolas do concelho, sendo os alunos os primeiros a assistir às curtas metragens, de modo a “implantar o bichinho da produção regional”.
Segundo disse Lurdes Alfinete, o festival institui este ano, pela primeira vez, o prémio carreira, que irá distinguir Artur Correia, responsável a nível nacional pela introdução e adptação de várias obras à animação cinematográfica.
O festival encerra a 29 de setembro com a entrega dos “fusos de basalto”, estatueta criada no ano passado por Gilberto Bernardo, aos vencedores da competição e com a exibição do filme do realizador Manuel Bernardo Cabral “50 pesos argentinos”, que conta já com oito prémios nacionais e internacionais.

 

Lusa

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