Museus em debate no XXIV Congresso Internacional de Antropologia de Ibero-América

O programa do XXIV Congresso Internacional de Antropologia de Ibero-América, que decorre em Ponta Delgada, prossegue hoje, no Auditório da Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada (BPARPD), tendo os Museus como tema base.
O início dos trabalhos está marcado para as 09h00, com o painel “Museus, Gestão e Públicos”, com a apresentação de Susana Mira Leal, Vice-Reitora para a Comunicação, Relações Externas e Internacionalização da Universidade dos Açores e Maria Rocha- Trindade, do Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais da Universidade Aberta, da intervenção “Museus de Migrações – Porquê e para Quem”.

José Gentili, do Conselho Consultivo do Museu da Língua Portuguesa, fala sobre “Museus e Suas Gestões: Do descaso ao caso do Museu da Estrada dos Currais, Goiás”.

A Mesa 1 versa o Museu Nacional do Rio de Janeiro e é presidida por Clara Saraiva, do Centro de Estudos Comparatistas FLUL e presidente da Associação Portuguesa de
Antropologia. Edgar Gomes, da Universidade Cruzeiro do Sul intervém sobre “Da Casa ao Museu: Ensaio Sobre o (Des)Caso com o Museu Nacional da UFRJ” e Giane Souza, da Universidade Federal Santa Catarina sobre “As estratégias políticas de celebração da
vida e lamentações de morte do Museu Nacional do Rio de Janeiro: e o sepultamento das políticas culturais participativas no Brasil”.

Passando à mesa 2 (Museus e Novas Tecnologias) é presidida por Susana Costa, Diretora Regional de Cultura, contando com as intervenções de Alexandre Fernandes, do Museum of Tomorrow International, MoTI Foundation (“Museu do Amanhã do Rio de Janeiro: Case.”), Catarina Melo Antunes, do Museu Carlos Machado (“Museu Carlos Machado: Descentralização, programação e perspetiva de futuro”), Alejandra Saladino, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e Eunice Laroque, diretora do Museu de Arqueologia de Itaipu (“Museu de Arqueologia de Itaipu (MAI): desafios do
século XXI para um museu e suas comunidades”).

Segue-se a mesa 3 (Públicos do Museu: Encontros e Perceções), presidida por Artur de Matos, do Centro de Humanidades, das Universidades Nova de Lisboa e dos Açores.
Cristina Nora, do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina, fala sobre “Museus
e Seus Públicos: Um estudo dos museus em Florianópolis”, José de Mello sobre a “Sinagoga de Ponta Delgada um museu de reencontros e de regressos” e Edson Machado, do Instituto Internacional Juarez Machado, sobre “Quem vier de bicicleta não paga”.

A mesa 4 (Comunidade, Cultura e Museu) é presidida por María Jiménez, do Centro de Investigaciones Antropológicas da Universidad de Costa Rica, e conta com as
participações de Nereu Pereira, do Ecomuseu do Ribeirão da Ilha (“O Ecomuseu do Ribeirão da Ilha: na décima Ilha do Arquipélago dos Açores uma abordagem antropológica”, de Geovana Silva, da Universidade Estadual do Norte Fluminense (“Passado Presente: Memória, Performances e Pertencimentos”) e Maria Sousa, da Universidade de Salamancae e Daniel Martins, da Universidade Federal de Paraíba (“Os Museus Indígenas e as Escolas Diferenciadas no Estado do Ceará, Brasil”).

Presidida por Teresa de Medeiros, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade dos Açores, a mesa 5 (Interações Museológicas e Identitárias) tem como
conferencistas Alcina Cerdeira, Vereadora da Cultura da Câmara do Fundão (“O Processo Museológico do Fundão (Portugal): A rede de Casas do território”), Isabela Fogaça, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (“Os museus na região turística da Baixada Verde – Brasil: ações de educação patrimonial e contribuição para a melhoria da imagem da região”) e Igor França, da Câmara da Lagoa (“Exposição e construção identitária – A coleção lítica do Museu Carlos Machado”).

Os trabalhos de amanhã terminam com a mesa 6 (Processos de Musealização), presidida por Angel Barrio, da Universidade de Salamanca, terá como conferencistas Hélio Soares, do Serviço dos Bens Culturais da Diocese de Angra (“Uma proposta museal para o Santuário do Senhor Santo Cristo dos Milagres de Ponta Delgada”), José Hidalgo, do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina (“Musealización del patrimonio arqueológico y turismo cultural en Vigo”) e Joana Simas, da Coleção Visitável da Matriz de Lagoa/Universidade dos Açores (“De objetos “esquecidos” a objetos que “falam”: a criação de um espaço museológico na Igreja Matriz de Lagoa”).

O XXIV Congresso Internacional de Antropologia de Ibero-América, subordinado ao tema “Museus, Turismo e Património”, acontece pela primeira vez em Portugal, prolongando-se até 15 de março em Ponta Delgada, reunindo cerca de duas centenas de palestrantes e congressistas, 120 dos quais oriundos de 17 países estrangeiros (México, Espanha, Chile, Venezuela, Cuba, Costa Rica e muitos outros).

A direção deste Congresso, no caso português, está a cargo de Angel Espina Barrio, da Universidade de Salamanca e da Sociedade Espanhola de Antropologia Aplicada, de Luiz Nilton Corrêa, do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina, e de Rui de Sousa Martins, da Universidade dos Açores.

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