A previsão da NAV – Navegação Aérea de Portugal, mostrava este sábado que o movimento das nuvens vulcânicas para as 18 horas seguintes indicava um alastramento gradual para Sul, cobrindo integralmente o arquipélago dos Açores.A decisão de fechar todos os aeroportos foi tomada ao fim da tarde e dura até pelo menos o meio dia deste domingo.
Segundo o comunicado, a partir das 18h00, “o tráfego gerado no arquipélago (interilhas e de chegadas e saídas Açores) será severamente afectado pelo encerramento previsível de todos os aeroportos e pela impossibilidade de voar no espaço aéreo sobre o arquipélago”.
A NAV explicava que “nas próximas horas, a nuvem tende a partir-se próximo da fronteira entre a Região de Informação de Voo de Lisboa (RIV) e Região de Informação de Santa Maria, passando uma parte a deslocar-se para Este da Península Ibérica e a outra para Oeste, saindo até à meia-noite de ontem da RIV de Lisboa, concentrando-se mais na RIV de Santa Maria.
Ao final da tarde, em declarações à Rádio Renascença, Teresa Ferreira, presidente do Centro de Informações e Vigilância Sismo-Vulcânica dos Açores explicou que a nuvem que impede os aviões de voar encontrava-se sobre o Atlântico. A tendência, explicou ainda, seria a de se dissipar, mas “a área afectada é grande”.
Quanto às limitações operacionais que afectavam de manhã os voos no aeroporto Sá Carneiro, no Porto, devido à nuvem de cinzas libertada pelo vulcão islandês Eyjafjöll, foram levantadas a meio da tarde. Mas, antes disso, foram mais de 200 os passageiros com destino aos Açores que ficaram retidos devido aos efeitos da “nuvem de cinzas vulcânicas”, que ao longo do dia ainda se encontravam na zona norte da Região de Informação de Voo de Lisboa, incluindo o norte do território nacional.
in AO/Olimpia Granada
