O PS insiste “na política do caciquismo e da mentirinha”

O PSD/Açores lamentou hoje, “profundamente, que o PS insista em fazer a política do caciquismo e da mentirinha, a mesma que causou a grave situação em que Portugal e os Açores se encontram”, acusando “o líder parlamentar do PS/Açores de, na qualidade de face visível deste velho PS”, utilizar “a tribuna das suas responsabilidades políticas para assumir um ataque pessoal infundado à Dra. Berta Cabral, apenas como forma de fugir à realidade pela qual o seu partido é responsável”, disse o vice-presidente social-democrata Clélio Meneses.
 
“Em vez de assumir a sua responsabilidade pelo momento dramático que vivem os açorianos, as suas instituições e empresas, e de trabalhar para resolver os problemas que criou, este PS perde o seu tempo a falar no PSD e na Dra. Berta Cabral. Perde o seu tempo a falar mal”, frisou aquele dirigente, para quem “os açorianos precisam muito mais do que isso, pois estão fartos desse tipo de politiquice, que desvirtua a essência da actividade pública”.
 
“Tudo isso é ainda mais anedótico quando vivemos tempos muito difíceis, que são o resultado das opções políticas de 16 anos em que houve muitos recursos financeiros mas, ao mesmo tempo, uma gritante falta de estratégia e de prioridades que verdadeiramente promovessem o desenvolvimento da Região e a qualidade de vida dos açorianos”, avança Clélio Meneses.
 
Segundo o vice-presidente laranja, “não foi por falta de dinheiro que isso aconteceu, pois o governo gastou, nestes 16 anos, 25 mil milhões de euros. E a verdade é que existem 18177 desempregados nos Açores, quando em 2003 eram cerca de 2000. São cerca de 18 mil açorianos a viver do Rendimento Social de Inserção, mais do dobro da média nacional, 31500 famílias a viver com menos de 540 euros e 3500 famílias incapazes de satisfazer os seus compromissos perante a banca”, recordou.
 
“Vivemos as consequências dos actos praticados por quem nos governou. É assim na Região como no país, e aqueles que levaram o país ao descalabro financeiro, na iminência de não poder pagar os seus compromissos e os salários da administração pública, aqueles que assinaram o acordo com a Troika, são agora os mesmos que vêm criticar as medidas que os próprios fizeram com que fossem tomadas”, afirmou Clélio Meneses.
  
“E este PS perde o tempo nisso. Nas mesmas práticas e nas mesmas politicas que levaram o país e a Região a este ponto. É essencial mudar de rumo, mudar de práticas e de modos de agir na vida pública”, considera o social-democrata, frisando que “o PSD reitera esse princípio e esse desígnio, ao mesmo tempo que apela ao PS-Açores para que se deixe de brincadeiras e de práticas políticas de outros tempos e de maus resultados”, concluiu.

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