Operação da SATA entre Funchal e Porto Santo com défice de 6 ME anuais

A operação aérea da transportadora açoriana SATA na rota Funchal/Porto Santo/Funchal, apresenta um défice de seis milhões de euros por ano, admitiu o Governo Regional dos Açores.
Em resposta a um requerimento do deputado Artur Lima, do CDS-PP, entregue no Parlamento dos Açores, o gabinete do secretário regional da Presidência reconheceu que a operação no vizinho arquipélago da Madeira não cobre as despesas.

A carta enviada pelo Governo ao parlamentar centrista (disponível no site www.alra.pt) esclarece que a rota é, no entanto, “financiada pelo Governo da República”, a título de indemnizações compensatórias, pela prestação de um serviço público de transporte aéreo.

Os dados agora divulgados pelo Governo revelam pela primeira vez a dimensão financeira da operação da SATA na Madeira, embora não esclareçam, como pretendia o CDS-PP, quais os custos totais envolvidos na rota Funchal/Porto Santo/Funchal.

No requerimento, apresentado em Outubro de 2010, o deputado do CDS-PP questionava o Governo Regional sobre o custo total das viagens, os gastos com estadia das tripulações, com as ajudas de custo e com os serviços de assistência e manutenção em terra.

O executivo açoriano diz apenas que a SATA faz deslocar para a Madeira duas as três tripulações, de forma rotativa, para assegurar as ligações entre Funchal e Porto Santo, além de outros três técnicos de manutenção.

A operação entre as duas ilhas do arquipélago da Madeira é efectuada com um aparelho DASH Q200, da Bombardier, que é sujeito a “manutenções diárias”, mas que tem de regressar a Ponta Delgada (Açores) quando é necessário fazer uma grande manutenção.

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