Ordem dos Médicos prepara-se para suspender Luís Arruda condenado pelo Tribunal por envolvimento no “Caso Farfalha”

A Ordem dos Médicos prepara-se para suspender por 5 anos o médico Luís Arruda, condenado em 2005 pelo Tribunal de Ponta Delgada, por envolvimento no caso de abuso de crianças na Vila da Lagoa, ilha de São Miguel.

O caso ficou conhecido por “caso Farfalha” e, hoje, o “Diário de Notícias” dá conta da decisão de suspensão do médico Luís Arruda, por parte da Ordem dos Médicos.

A decisão será agora sujeita a apreciação do Conselho Nacional de Disciplina, que se pronunciará, em breve, sobre o caso.

Luís Arruda cumpre uma pena de prisão efectiva por 3 anos, no Estabelecimento Prisional de Ponta Delgada, pena que termina a 17 de Janeiro e, no dia 18 começa a exercer a sua actividade no Centro de Saúde da Vila da Lagoa.

Para já, a Ordem dos Médicos nos Açores não se pronuncia sobre o caso, mas o responsável local, Eduardo Pacheco, confirma que o processo está a ser analisado.

No entanto, o responsável pela Ordem dos Médicos nos Açores recusa confirmar se há ou não proposta de suspensão, esclarecendo que essa decisão compete ao Conselho Disciplinar da Ordem.

A defesa de Luís Arruda ainda não foi notificada da pena do Conselho Disciplinar do Sul da Ordem dos Médicos e, Paulo Dias garante que, quando a receber, irá interpor, de imediato, uma providência cautelar junto dos Tribunais Administrativos.

Paulo Dias, o advogado do médico Luís Arruda, garante também que no recurso que está a decorrer junto do Conselho Disciplinar, está o facto do médico açoriano não ter cometido nenhum crime no decorrer do exercício da profissão e conta, para já, que Luís Arruda entre ao Serviço no Centro de Saúde da Lagoa, precisamente, no dia 18 de Janeiro.
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