Partido Socialista e o Governo Regional “querem legalizar uma mão de censura fascista”, acusa PPM

O Partido Popular Monárquico condenou hoje a atuação do Presidente do PS/Açores e também Presidente do Governo Regional ao propor a repetição da votação dos concursos de professores no parlamento dos Açores, defendendo que Vasco Cordeiro “sabe perfeitamente que não existem quaisquer dúvidas em relação à votação do diploma. Este momento está gravado e faz parte do diário das sessões”.

“A situação é de uma enorme gravidade e não constitui uma simples alteração ou correção de uma qualquer gralha no texto”, acusou Paulo Estevão, acrescentando que “o que sucedeu foi que o Partido Socialista foi confrontado com um grande número de docentes que protestaram de forma veemente contra a obrigatoriedade de se ter permanecido no mesmo grupo de docência nos últimos 3 anos. Para evitar iniciar um processo de alteração do diploma que passaria obrigatoriamente por uma fase de audição pública – procedimento que o PS e o PCP quiseram evitar através da apropriação vergonhosa do diploma abandonado pelo BE – o PS optou por falsificar a decisão do Parlamento na questão das prioridades”, defendeu o deputado.

O PPM reitera que este comportamento “é inaceitável e não pode passar em claro num sistema democrático. Se este procedimento estalinista passar, os açorianos passarão a não ter a certeza da redação e das implicações dos diplomas aprovados na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores. O que o Partido Socialista e o Governo Regional querem é legalizar uma mão de censura fascista que alterará a seu bel-prazer todos os textos aprovados no Parlamento dos Açores. Ora o PPM nunca aceitará que as decisões do Parlamento dos Açores venham a ser corrigidas pelo lápis azul da censura política”, garantiu Paulo Estevão.

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